24h a Bailar é um festival regional de folclore que acontece na primeira quinzena de julho e reúne diversos ranchos folclóricos regionais e nacionais associando a etnografia, à gastronomia e às tradições, acontecendo em Santana há mais de três décadas. Para além do folclore, acontecem palestras, exposições e uma feira de Municípios, que expõe o que de mais típico existe em cada concelho e ainda um mercado agrícola. Este festival etnográfico constitui uma referência da RBS a nível regional e nacional, na dinamização e promoção do seu património cultural.
O programa das Amendoeiras em Flor, em Mogadouro, é normalmente organizado nos dois primeiros fins-de-semana do mês de março. Este evento, além de atrair os visitantes para apreciar a paisagem marcada pelas amendoeiras em flor nos primeiros dias de primavera, procura promover e divulgar a gastronomia e os produtos locais, onde se destaca a amêndoa presente na doçaria tradicional e nos licores, e outros produtos, como o queijo, os enchidos e o mel.
A Atrelagem de Tradição é uma atividade com forte ligação á vila da Golegã e às quintas que a delimitam. O Concurso Internacional de Atrelagem de Tradição (CIAT) realizado no início de outubro, é o pretexto perfeito para saírem à rua cavalos, coches, carruagens e carros antigos e de coleção. É uma referência no panorama internacional e é por norma disputada no Parque da Quinta da Brôa, propriedade da família Veiga. Nesta fase são apreciados a qualidade do carro, os seus restauros, o bom estado dos arreios, a apresentação dos cavalos, do concorrente e dos seus acompanhantes. Posteriormente a prova consiste num percurso de 14 quilómetros, pelas estradas e ruas da Golegã, onde encontram diversas dificuldades que devem ser superadas com mestria, engenho e elegância.
O Azores Fringe é o maior festival de artes do arquipélago açoriano que já percorreu todas as ilhas. Quando este evento teve lugar na ilha de São Jorge, ocorreu no Atelier de Kaasfabriek, em Santo António, no concelho de Velas. Pintura, fotografia e música são as artes destacadas, numa tentativa de aproximar os artistas locais dos estrangeiros que fixaram residência em São Jorge.
O bodo de Monfortinho e de Salvaterra realizam-se ambos em Idanha-a-Nova. Consistem num festejo popular ancestral e ligado às festividades da Páscoa, realizado como forma de agradecimento à Nossa Senhora da Consolação, por ter poupado os campos e searas, em 1870, da enorme praga de gafanhotos. Trata-se de um convívio onde os festeiros preparam as carnes de ovinos e caprinos com antecedência e as mesmas são cozinhadas em panelas de ferro acompanhadas de arroz, pão, vinho e sopa de grão. Estes pratos são distribuídos nos largos de Salvaterra e de Monfortinho, onde os comensais se juntam para cumprir uma tradição enraizada e importante nas duas localidades.
O Boom Festival acontece junto às margens da albufeira de Idanha-a-Nova e tem uma vista única para a aldeia histórica de Monsanto. Realizando-se de dois em dois anos, durante a lua cheia de agosto, e é um evento singular dedicado à cultura independente e artística que inclui artes performativas, música, multimédia, pintura, bio construção, teatro, cinema, conferências, workshops tendo o mesmo também uma consciência ecológica, desenvolvendo projetos na área da sustentabilidade ao nível do tratamento de resíduos e de água usados durante o festival.
Após o Natal, uma festa tipicamente de cariz familiar, a noite de 5 de janeiro, promove no centro da cidade o encontro de vários grupos de pessoas para “Cantar os Reis”. No decorrer da noite os grupos de cantares e os populares que se associam percorrem as ruas e vão de porta em porta, Cantar os Reis, provar as iguarias típicas da época natalícia e visitar os presépios.
O Carnaval na ilha Graciosa é um dos mais tradicionais nos Açores e é uma grande festividade da ilha, muito típica e muito própria dos graciosenses. Não se trata do Carnaval tipicamente organizado e realizado no exterior, sendo antes interior, realizado em diversos locais, como em salões de clubes desportivos, casas do povo e bombeiros, com entrada gratuita. É tradição local percorrer, na mesma noite, vários bailes.
A Corrida das Fogueiras realizada em junho é a mais famosa corrida noturna do País e teve a sua primeira edição em 1980. Cedo se tornou numa clássica das corridas de estrada, dada a simbiose existente entre o fascínio da própria corrida noturna, iluminada pelas fogueiras e a grande festa da sardinhada incluída nos Santos Populares da cidade, criando um ambiente perfeito entre tradição e desporto.
O “Entrudo Chocalheiro” leva às ruas da aldeia transmontana de Podence um colorido e a uma algazarra única, onde os rapazes da aldeia encarnam misteriosas personagens vestindo trajes coloridos e tapando a cara com máscaras de lata, madeira ou couro, de nariz pontiagudo. Prendem chocalhos e campainhas à cintura e percorrem a aldeia aos saltos e gritos, perturbando a calma diária para encontrar raparigas para dançar e as “chocalhar”. Assim se divertem, protegidos pelo anonimato. Os rapazes mais novos que seguem e imitam os caretos são chamados “facanitos” e asseguram a continuidade da tradição, classificada como Património Cultural Imaterial da Humanidade.
O Entrudo em Pitões de Júnias ressurgiu devido à necessidade de união e fome por cultura, despoletando a descoberta de usos, costumes e tradições que se julgavam perdidos. No Entrudo, saem à rua os Caretos e Farrapões. A celebração do Entrudo é comemorada com muita brincadeira. Dançam-se e cantam-se as Rodas de Pitões ao som das concertinas acompanhadas de gaiteiros. Decorre na mesma altura a Mostra de Produtos Típicos da região, como o mel, chás e ervas aromáticas, os enchidos de fumeiro, o presunto e o pão de Pitões.
A Expoégua é um certame para apreciadores de equinos e de produtos tradicionais, que ocorre por tradição no final de maio. A Expoégua engloba nas suas atividades a Romaria a São Martinho. A Expoégua é um certame dedicado às fêmeas de todas as raças de cavalos, juntando um grande número de criadores de cavalos, nomeadamente de Puro-Sangue Lusitano. O evento tem um papel muito importante na criação e manutenção da raça em Portugal. O certame conta com o Concurso Nacional Expoégua, onde serão eleitos os melhores exemplares presentes, bem como um número elevado de provas de equitação, atrelagem e outras provas equinas. No evento, acontece a Romaria a São Martinho, uma peregrinação onde centenas de participantes a cavalo ou em charretes, milords e outros veículos de tração animal, percorrem os caminhos do concelho durante os quais se dá a conhecer o Património Histórico-Religioso do concelho da Golegã.
A Exposição Regional da Anona é um certame realizado desde 1991, normalmente no início de março e visa a promoção deste fruto subtropical e seus derivados. A anona é um dos frutos que melhor caracteriza o clima subtropical da Ilha da Madeira, tendo a freguesia do Faial assumido a preponderância regional no seu desenvolvimento. A anona é o único produto da região com denominação de origem protegida. A mostra conta com a participação de alguns agricultores regionais e oferece um programa multifacetado, cheio de muita animação, música e concursos, num ambiente muito semelhante ao tradicional arraial madeirense.
A Exposição Regional do Limão realiza-se anualmente no início de abril na freguesia da Ilha, concelho de Santana e é um evento muito importante para a freguesia, onde os agricultores têm a possibilidade de expor os seus produtos e em particular o limão. Fazem parte do programa do certame, a exposição do limão, a prova cega de licores e a mostra de sobremesas de limão. A acompanhar a exposição, acontece a festa do despique, um canto de improviso tipicamente madeirense.
F-TRAD – Festival Cultural Transfronteiriço: Música e Folclore Tradicional é um evento que aborda um quadro de identidade partilhada e que pretende dinamizar diálogos interculturais ao longo de todo o processo histórico de convivência transfronteiriça. Procura contribuir para a construção de novas pontes culturais, numa dinâmica que sempre caracterizou os povos de raia. A música e o folclore tradicional são o mote para a festa, mas pode contar também com o mercado raiano, conferências, visitas patrimoniais, exposições e uma mostra bibliográfica.
A Feira da Azeitona e do Azeite na freguesia de Malpica do Tejo em Castelo Branco é um certame que tem como objetivo a divulgação e promoção da qualidade dos produtos de olivicultura da região. Antigamente esta era a única indústria existente e aportam ainda hoje, um elevado valor económico. Além dos produtores de azeite e de azeitona, a feira conta com a presença de diversos produtores de pão, enchidos, queijos, mel e outros produtos regionais. O certame é também um evento de cariz popular, com atividades culturais, espetáculos musicais, desportivos, didáticos e etnográficos.
A Feira da Caça e Turismo é um certame que ocorre todos os anos, no último fim-de-semana de janeiro, no recinto do Parque Municipal de Exposições, em Macedo de Cavaleiros. Este evento, que pretende promover o património cinegético, natural e paisagístico e os usos e costumes locais, conta com um conjunto de atividades permanentes, como a exposição e prática da Falcoaria, a prática do tiro com arco e besta, a Exposição de Fauna Viva de Espécies Cinegéticas, os passeios a cavalo, entre outras.
A Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite,atrai todos os anos milhares de visitantes para degustar as maçãs produzidas no planalto de Ansiães e os afamados vinhos e azeites originários dos vales dos rios Douro e Tua. Além da venda dos produtos regionais de excelência, esta festa também conta com a animação cultural e etnográfica e com um cartaz musical que enriquecem a oferta do certame.
A Feira de Caça e Gastronomia decorre no recinto das Termas de Monfortinho no início de outubro, em Idanha-a-Nova. Este é o maior território cinegético do país, com 120 mil hectares de área ordenada e mais de uma centena de zonas de caça. O certame que promove o sector da caça e a gastronomia que lhe está associada, tem como atração principal os pratos de caça, mas também a animação musical, palestras, exposições caninas, demonstrações de caça, workshops de tiro com arco e besta, cetraria (arte medieval de caçar com aves), entre outras atividades.
A Feira de Castro, instituída em 1620, constitui uma das mais antigas e emblemáticas feiras do país. Ao longo dos anos, deixou de ser percecionada como uma mera feira local e passou a ser a maior do Sul do país. Esta Feira tem lugar, todos os anos, no terceiro domingo de outubro e, por ser capaz de reunir milhares de pessoas, é, atualmente, um grande momento na vida social, económica e cultural da região.
A Feira do Feijão Frade decorre no início de outubro na freguesia de Lardosa, em Castelo Branco, onde o feijão-frade cara verde e bago de arroz, são dois produtos endógenos, produzidos em exclusivo nesta região do país. O certame e os seus produtos têm uma repercussão elevada na economia da freguesia. O certame conta para além do feijão, com uma mostra de enchidos, mel vinhos e queijos típicos da região. Os visitantes podem assistir ainda a variados espetáculos demonstrativos da cultura das gentes da Lardosa, como o encontro de bombos ou o festival de folclore que decorrem em simultâneo no recinto do certame.
A Feira do Folar e dos Produtos da Terra, que decorre no município de Carrazeda de Ansiães, é um evento que procura promover, divulgar e salvaguardar a gastronomia transmontana, e, em particular, o Folar. Além deste produto, os visitantes desta feira também poderão degustar outros produtos regionais, como o vinho, o azeite, os doces e as compotas, os licores e os frutos secos.
A Feira do Livro de Ponte da Barca promove anualmente na Praça da República, é um marco no calendário cultural da região. A feira do Livro de Ponte da Barca é um dos grandes acontecimentos dedicados à promoção do livro e da leitura, contando com múltiplas atividades que vão desde colóquios/debate, conferências, apresentação de obras, encontros com autores, concertos de música, teatro e ateliers de ciência.
Todos os anos, no dia 20 de janeiro (dia de S. Sebastião), realiza-se a Feira do “Pau Roxo”. A zona envolvente à Ermida de S. Sebastião junta bancas, vendedores e os visitantes. Árvores de fruto, produtos hortícolas, queijos e enchidos são alguns exemplos do que se pode encontrar nesta feira, que é a primeira do ano e uma das últimas de tradição medieval da região. A cenoura roxa ou “pau-roxo”, nome pelo qual esta leguminosa é vulgarmente conhecida, e que empresta o seu nome a esta feira, é presença obrigatória no “santo”, dado só se encontrar no mercado nesta altura do ano.
A Feira dos Frutos Secos é uma feira nacional de cariz tradicional e acontece em Torres Novas desde 1985 de forma ininterrupta no início de outubro. A Feira dos Frutos Secos visa dinamizar um sector com fortes raízes na tradição e na cultura de Torres Novas, aliando a tradição, a inovação, a diferenciação e a qualidade. Para além da promoção e venda de frutos secos e dos seus derivados, existe também uma mostra de artesanato para além de espetáculos musicais e etnográficos.
A Feira dos Gorazes, que tem lugar em Mogadouro desde 1760, é uma das feiras anuais mais antigas de Portugal e a mais importante das Terras de Trás-os-Montes. Este município, onde a agricultura e pecuária sempre assumiram um peso significativo na economia local, fazia da sua Feira dos Gorazes um momento de celebração do final das colheitas, onde os agricultores vendiam os seus produtos e se abasteciam para o inverno. De mercado de rua anual, foi conquistando outra dimensão e, atualmente, é um dos eventos mais importantes da região, conseguindo interligar a componente económica à turística e à cultural.
A Feira dos Sabores do Tejo realiza-se anualmente no final do mês de junho com o objetivo de dar a conhecer o que de melhor se faz no concelho de Vila Velha de Rodão. Nesta feira dão-se a conhecer atividades, serviços e produtos, numa perspetiva integrada colocando em evidência o turismo, a economia, a gastronomia e a cultura da região. São os produtos regionais que mais se destacam, onde se procura dar a conhecer e a degustar produtos típicos como o azeite, o mel, a bolaria tradicional, o presunto, os queijos ou o vinho.
A Feira Medieval de Torres Novas decorre anualmente no início de junho. A feira alia a história à animação e à surpresa, no centro histórico, integrando diversos elementos históricos distintos como o castelo, a praça 5 de Outubro ou a muralha fernandina. A este evento associa-se também o património religioso, a malha urbana e o rio Almonda, que atravessa a cidade, oferecendo uma viagem no tempo. Considerada uma das melhores feiras medievais da Península Ibérica, destaca-se de outras que se realizam no nosso país pela sua forte componente pedagógica, fundamental na transmissão de conhecimentos sobre a história local e nacional, a par do rigor histórico inerente a todo o evento. Fazem parte do programa, performances musicais e teatrais, responsáveis pela contextualização histórica, cortejos e danças, a par de um programa de atividades lúdicas.
A Feira Medieval do Pombalinho decorre normalmente no mês de abril no concelho da Golegã, no Jardim Central da vila. Entre as atividades da feira contam-se as recriações históricas, um acampamento de ordens militares, esgrima histórica e um torneio medieval. A feira integra um mercado medieval com artesãos locais e nacionais. Para a degustação dos sabores da época medieval, existem diversas tabernas no recinto.
Feira Nacional do Cavalo está integrada na Feira de S. Martinho, assim denominada até 1972. A Feira realiza-se em novembro e é atualmente o maior e mais importante evento equestre nacional. Neste ambiente único, dedicado à cultura equestre, têm lugar as mais diversificadas iniciativas como os concursos de atrelagem, apresentação de cavalos puro-sangue, apresentação de cavalos montados, concursos de saltos de obstáculos e de cavalos de sela, jogos de horseball, exposições de fotografia, pintura e escultura, além de um contínuo desfile de amazonas, cavaleiros e atrelagens no largo do Arneiro. O tradicional cortejo dos romeiros de São Martinho com a bênção em frente à igreja matriz é um dos pontos altos da festa. Não faltam também opções para degustação, assentes na gastronomia local, na jeropiga e nas castanhas assadas.
A Feira Raiana, a principal feira de cooperação transfronteiriça da Península Ibérica, organizada em parceria pelos municípios de Idanha-a-Nova e de Moraleja (Espanha). A feira dinamiza a economia local e é uma grande mostra dos setores agrícola, animal, agroalimentar, florestal, turístico e cultural desta região de fronteira, constituindo um polo de progressiva integração socioeconómica dos dois concelhos. Tem como princípios a sensibilização para a sustentabilidade, para a valorização dos produtos endógenos de qualidade DOP, biológicos, biodinâmicos, naturais. A festa é um veículo de promoção dos territórios, dos produtos e da expansão de uma economia sustentável. Propicia ainda espetáculos musicais, corridas de toiros, largadas, gastronomia e muita outra animação etnográfica e tradicional, de ambos os lados da fronteira.
A Feira-Mostra de S. Martinho das Terras do Gerês decorre na Vila de Terras de Bouro em novembro. Trata-se de uma excelente oportunidade para conhecer as potencialidades gastronómicas, os produtos genuínos, permitindo o contacto direto com “o saber-fazer tradicional”. Os visitantes do certame têm ao seu dispor não só um programa de animação com atividades culturais e musicais, mas essencialmente a gastronomia que é uma das marcas de autenticidade deste evento com sabores da região, como Cabrito Biológico da Serra do Gerês.
A Festa da Bênção do Gado acontece em Riachos, de quatro em quatro anos na segunda quinzena de julho no concelho de Torres Novas. A festa tem por base uma tradição rural, cuja origem se perde na memória dos tempos e revela a marca identitária, das populações e das suas raízes. As ruas engalanadas são uma das marcas diferenciadoras do evento, bem como os murais dispersos por toda a vila com motivos da etnografia. O momento mais alto é o grandioso Cortejo da Bênção do Gado. Este cortejo acontecia para que os agricultores de Riachos pudessem benzer os seus animais e assim protegê-los de doenças incapacitantes, garantindo assim a época agrícola e o sustento das famílias. Atualmente, com menos agricultores e muito menos animais, o cortejo é feito igualmente com passagem junto à igreja de Riachos juntando-se ao cortejo tratores, máquinas agrícolas, associações e empresas agrícolas da vila, para serem benzidos. Concertos, exposições, atividades desportivas, corrida de toiros, demonstrações etnográficas e passeios equestres, complementam as atividades da festa.
A Festa da Bola Doce e dos Produtos da Terra, em Miranda do Douro, é uma feira gastronómica tradicionalmente associada à Páscoa e que procura dar a conhecer algumas das iguarias deste município. Neste evento, associa-se o saber fazer com a preservação das tradições, associando a fina doçaria – em que se destaca a Bola Doce Mirandesa – a outros produtos regionais, como o pão, o fumeiro, licores e o mel.
A Festa da Cabra e do Canhoto é uma festa tradicional de origens Celtas que se realiza em Cidões, no concelho de Vinhais, na última noite de outubro. Segundo a tradição faz-se uma grande fogueira, onde é queimado o canhoto (tronco de árvore de 10 toneladas que simboliza o demónio, lenha esta que deve ser roubada) e onde é cozinhada uma cabra em grandes potes. Durante a cozedura comem-se castanhas assadas, figos secos e nozes. É um lugar de festa e convívio que conta com música tradicional, teatro de rua e grupos etnográficos, e que mantém vivas as tradições e as heranças culturais da pequena aldeia.
A Festa da Cereja de Alfândega da Fé é um evento muito relevante para a promoção do território, para a divulgação dos produtos locais e para a dinamização da economia local, por coincidir com um dos melhores momentos da atividade turística na região da Terra Quente. O Jardim Municipal de Exposições, além de acolher atividades lúdicas, culturais e desportivas e de ser o ponto de partida da meia-maratona da Cereja, acolhe também diversos stands com o artesanato, os produtos locais, com especial destaque para a cereja.
A Festa da Divina Santa Cruz acontece na histórica aldeia de Monsanto anualmente no início de maio e está associada á Lenda do Cerco de Monsanto. Segundo a mesma, após prolongado cerco a Monsanto, a aldeia cercada passava fome e no Castelo restava apenas uma bezerra e uma pequena quantidade de trigo. Foi então que uma mulher idosa se lembrou de dar o trigo à bezerra e de a atirar do alto do cabeço aos invasores que no fundo da encosta esperavam a rendição. A bezerra ao rebentar lá em baixo mostrou o trigo com que a haviam alimentado, dando a ideia de que a aldeia não se entregaria pela fome. Enganados por este estratagema, o inimigo levantou o cerco deixando a população de Monsanto em paz. Para comemorar este facto, no dia de Santa Cruz, as gentes de Monsanto reavivam o seu passado Templário. Recriações históricas, torneios de armas, folias, cortejos, saltimbancos, trovas e danças, mercado medieval e tasquinhas fazem com que nestes dias a aldeia se transforme numa das melhores feiras medievais dos País.
Na capela de Nª Sª da Penha no mês de outubro a festa em honra da Nª Sª da Penha.
A Festa em honra de Nossa Senhora da Boa Viagem, decorre nos primeiros dias de agosto, e é uma festa por excelência da cidade de Peniche e celebra a invocação de Nossa Senhora como padroeira dos viajantes. É um evento tradicional, de muita beleza e significado, que promove o concelho e ajuda as suas populações a lembrarem e a sentirem as suas tradições. As origens da festa remontam ao século XIX mas, tal como a conhecemos hoje, começou a ser celebrada em 1930. Após 1948, passou a contar com um dos seus momentos mais marcantes, a procissão no mar. Nesta procissão marítima noturna, cerca de meia centena de barcos grandes e pequenos, de diferentes artes de pesca e também de recreio, saem do porto de pesca de Peniche, percorrendo a baía sul desta engalanados com luzes e bandeiras coloridas. De realçar que não são apenas embarcações registadas em Peniche as que se fazem ao mar, as comunidades piscatórias próximas também o fazem, trazendo as suas santas. A imagem de São João Batista, proveniente da ilha da Berlenga, integra esta procissão marítima.
A Festa da Vigília é a festa tradicional da freguesia de Santa Bárbara de Padrões e tem lugar, todos os anos, no dia 4 de dezembro. Esta festa é dedicada a Santa Bárbara e evoca o dia dos mineiros e da sua padroeira. Normalmente, o dia começa com a abertura de um mercado de produtos locais, que é seguida da missa e da procissão de velas em honra de Santa Bárbara. Mais tarde, há o espetáculo de fogo de artifício e uma série de concertos de música tradicional.
A Festa das Vindimas decorre no final do mês de agosto, no centro da cidade. Nesta festa são dadas a conhecer as diversas castas produzidas no Porto Santo. Estão disponíveis um lagar público, com provas de vinho e demonstração do processo de fabrico e uma exposição de utensílios para a vinicultura. A festa é complementada por animação musical, com grupos de cantares tradicionais e etnográficos.
No Faial celebra-se em setembro a festa em honra de Nª Sª da Natividade.
Na freguesia da Ilha celebra-se a Nª Sª do Rosário em outubro.
O santuário dedicado a Nossa Senhora da Alagada situado em Vila Velha de Ródão, fica a pouca distância do Tejo e circunda-o um secular olival. A ermida aí construída deve-se a registos da tradição oral, mencionando que no tempo em que os mouros conquistaram Espanha, um religioso carmelita retirou a imagem dum convento e, temendo que os inimigos a destruíssem, meteu-a numa caixa e lançou-a ao Tejo. A imagem foi lançada durante uma grande cheia e no local onde foi encontrada foi edificada a ermida pelos populares. É a principal festa do concelho e possuí um cariz marcadamente religioso acontecendo anualmente, no final do mês de agosto.
A Festa de Nossa Senhora da Graça, celebra-se na capela com o mesmo nome, entre os dias 14 e 16 de agosto. O local esteve em ruínas entre 1813 e 1949, ano em que a população decidiu sobre a sua reconstrução, trazendo os materiais da Serra de Fora. À festa religiosa associa-se a componente pagã, onde participam muitos locais e turistas, com a organização do arraial que decorre na localidade da capela com música, comida e bebida.
No último fim de semana de agosto acontece a Festa de Nossa Senhora da Piedade, a padroeira do Porto Santo, cuja organização está a cargo da confraria. A cidade é enfeitada com bandeiras e ornamentos de vegetação, aliando uma vez mais a celebração religiosa à componente pagã, dando lugar ao arraial com animação, comida e bebida.
A Festa de Nossa Senhora dos Milagres realiza-se a 15 de agosto. É uma festa que representa o expoente máximo da fé, devoção e religiosidade dos corvinos, que nesta data homenageiam a padroeira da sua ilha. Esta celebração religiosa atrai muitos visitantes, sobretudo da ilha das Flores, à qual se associam em momentos de música e de etnografia.
No Faial, na Capela de Santo António, a festa em honra do Santo António no mês de junho.
Em Santana, na Capela de Santo António a festa em honra a Santo António.
Em São Roque do Faial, na capela da Achada do Cedro Gordo, a festa em honra a São João Batista, no mês de junho.
O São João do Rosmaninhal tem origem pagã, associado ao solstício de verão e é uma tradição que continua bem viva na aldeia. Este evento, é a festa que mais identifica o Rosmaninhal. As festividades têm o seu ponto alto na denominada “cavalhada”, que é um desfile de 80 bestas montadas por homens e crianças pelas ruas da aldeia. O desfile é liderado pelo alferes com a bandeira de S. João, rodeado pelos dois padrinhos. Nessa noite o rosmaninho e o alecrim queimado dão um aroma ainda mais festivo à Povoação, pois são queimados nas fogueiras que os cavalos, bestas e burros galgam. O alferes também é responsável pelo bodo oferecido aos populares e as expensas da festa correm por conta deste. Existe uma cerimónia da passagem de testemunho do alferes com a última “cavalhada” e com ajuntamento de populares em frente à casa do novo alferes. Aí, o alferes velho, entrega ao alferes novo a bandeira de S. João.
Em São Jorge celebra-se no mês de agosto a festa em honra de São Jorge.
No Arco de São Jorge celebra-se a festa em honra de São José no mês de julho.
Em São Jorge, na Capela de São Pedro, a festa em honra a São Pedro no mês de junho.
A Festa de São Pedro, localmente conhecida como a Festa dos Pescadores, tem lugar no último fim-de-semana do mês de junho. Após a missa solene em honra de São Pedro, segue-se o sermão no porto, a bênção e a procissão. Esta celebração termina com a realização de um arraial e com uma série de concertos musicais.
Em São Roque do Faial celebra-se no mês de agosto, a festa em honra de São Roque.
A Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço, decorre durante o mês de abril. Consiste numa mostra de produtos locais onde os produtores de alvarinho e de fumeiro abrem as portas das suas quintas para dar a conhecer os seus vinhos e a gastronomia desta região, onde a casta Alvarinho tem uma expressão única. Desde a tenda montada no Mercado Central, com provas e venda de vinhos e de produtos regionais, aos muitos restaurantes espalhados por todo o concelho, incluindo no coração do Parque Nacional da Peneda Gerês, todos procuram criar menus específicos e de harmonização para estes dias, dando a conhecer o melhor que a região oferece a nível gastronómico.
A Festa do Bodo é realizada na localidade da Azinhaga no início de junho, onde as ruas se enchem de flores decorando a localidade com um colorido particular. Existem referências documentadas que atestam a sua existência desde 1569. As festas do Bodo, acontecem a cada 4 anos e inspiraram-se no culto do Espírito Santo, que conta com um cortejo de moças, espetáculos musicais, fados, eventos tauromáquicos como toiro à corda e largadas, bem como a feira de artesanato, sendo o ponto alto a recolha do bodo e a sua posterior oferta à população numa festa de confraternização das famílias.
A Festa do “Charolo”, cujas origens remontam ao século XVIII, é celebrada todos os anos na aldeia de Outeiro, no concelho de Bragança, em honra a São Gonçalo. Esta tradição, em que o sagrado e o profano convivem em rituais geracionais, é um momento de fé e de celebração do espírito comunitário durante o qual o pão assume um papel de destaque. O “Charolo” é um imponente andor enfeitado com centenas de roscas (pão doce) produzidas nos dias que antecedem a Festa, no forno comunitário da aldeia.
A Festa do Emigrante é a maior manifestação cultural do concelho das Lajes das Flores, em que os munícipes e os visitantes podem assistir a concertos, exposições, desfiles e a provas desportivas, e participar nos cortejos com a Filarmónica, nas exposições informativas e didáticas e nas bancas de artesanato. Aqui, juntam-se personalidades, instituições e coletividades da região, cuja presença visa a promoção da cultura e das tradições florentinas. Este evento tem lugar na segunda quinzena de julho e atrai milhares de forasteiros e emigrantes de outras ilhas e também de outras partes do mundo.
A Festa do Espírito Santo, tal como acontece nas restantes ilhas do arquipélago, é, na Ilha do Corvo, muito importante, quer ao nível da reunião dacomunidade, quer na preservação das tradições. É um período que conta com o regresso de muito emigrantes, que anualmente voltam ao Corvo para celebrar o Espírito Santo: participam na missa, na procissão da coroação e ainda no bodo, partilhando pão e carne. A partilha do queijo no decorrer das celebrações é uma tradição exclusiva da ilha do Corvo.
A Festa do Senhor da Piedade realiza-se anualmente no primeiro domingo de agosto e começa com uma procissão, desde a vila até à capela com o nome do padroeiro. Tradicionalmente nesse dia, todas as famílias de Montalegre almoçam nos campos circundantes da capela, as designadas “merendas barrosãs”, motivo para uma cordial e gigantesca confraternização. A meio da tarde acontece a “chega de bois” e à noite o arraial, com o fogo de artifício. Por ser considerada a festa do concelho, o Senhor da Piedade prolonga-se por vários dias, preenchidos com um programa com espetáculos recreativos e manifestações de caráter etnográfico e cultural.
O Senhor da Piedade, que se realiza anualmente em Montalegre, é uma festividade de cariz religioso e cultural (por englobar um programa com espetáculos recreativos e artísticos) que atravessa gerações e que as procura envolver na sua organização. Esta festa inicia-se com a procissão desde a vila até à capela do padroeiro, seguindo-se da “chega dos bois” e, mais tarde, do arraial com o fogo de artifício.
A Festa dos Compadres antecede o Carnaval e remonta aos anos 20 ou 30 do século XX, quando eram frequentes as rivalidades, críticas e sátiras entre as famílias locais e entre géneros. As comadres reuniam-se em segredo e escolhiam o compadre sobre o qual ia recair a sua vingança, tratavam de confecionar um boneco de trapos ou de palha, o mais parecido possível com o visado, que seria pendurado pelo pescoço numa árvore ou afogado, para chacota de todos e ridicularizado na praça pública. No dia dos compadres, um juiz vestido a rigor ditava a sentença da comadre, com base nos crimes por ela cometidos e que poderia ser simplesmente apelidada de “bilhardeira” ou ser forçada a usar minissaia. Após os anos 60, os compadres e as comadres passaram a juntar-se, constituindo um cortejo alegórico e etnográfico que percorre as principais ruas de Santana. O cortejo culmina com o julgamento dos Compadres e das Comadres que são acusados de falcatruas, traições conjugais, corrupção, sendo no final queimados publicamente. É uma das tradições mais peculiares da cultura popular madeirense e uma importante tradição para as gentes da RBS.
A Festa dos Rapazes decorre no ciclo de festividades do Solstício do inverno, entre o dia 24 de dezembro e o dia 6 de janeiro. Atualmente, são uma manifestação de tipicismo e uma tradição popular, vivida de várias formas pelas aldeias transmontanas. É protagonizada pelos “caretos”, que no fim de uma peregrinação ocupam posições estratégicas por forma a concentrar as pessoas no largo da aldeia para presenciarem a crítica social ou as “loas”, que constitui o ponto alto destas festividades. As “loas são representadas numa espécie de teatro de rua, onde os caretos, envolvidos pelo seu anonimato e com um tom sarcástico, comentam os acontecimentos mais importantes ocorridos ao longo do ano.
As Festas de Bragança em honra de Nossa Senhora das Graças são um evento lúdico-religioso secular de grande importância. Na Sé Catedral de Bragança, decorrem as celebrações religiosas, seguidas de uma procissão que percorre as ruas da cidade até ao Santuário da padroeira, contando inclusive com andores das unidades pastorais do concelho de Bragança. A vertente lúdica desta festividade tem lugar no Parque Eixo Atlântico, onde ocorrem concertos musicais ao ar livre de acesso gratuito, onde participam artistas nacionais e locais.
As Festas de Castro assumem-se como um importante momento de atração de visitantes ao concelho e contribuem para a afirmação de Castro Verde como destino de eventos. O certame assinala as Comemorações do Feriado Municipal de Castro Verde e, todos os anos, atrai à vila milhares de pessoas que assistem aos concertos dos artistas de renome do panorama musical nacional, bem como aos espetáculos da cultural local, onde se destacam o Cante Alentejano e as marchas populares. Além de uma feira de artesanato, a gastronomia local também está presente nas várias tasquinhas.
A Nossa Senhora da Azenha é disputada por Monsanto e por Penha Garcia, por se localizar no limite entre as duas freguesias. São duas aldeias carregadas de história, muito anterior à formação da nossa nacionalidade. A lenda conta que andavam naquele local dois rapazes a guardar uma vara de porcos e que foram atacados por duas grandes serpentes. Imploraram a Nossa Senhora, que rapidamente apareceu entre eles e colocou um fim nas mesmas. Esta festa tem profundas raízes religiosas, culturais e históricas e o nome do Santuário tem origem no fato de aquando do acontecimento existiam no local azenhas, que são moinhos movidos a água. Na quinta-feira da Ascensão, o povo de Monsanto leva a imagem de Nossa Senhora para a sua igreja matriz, igreja de São Salvador e depois no segundo domingo de setembro, é levada novamente em procissão para o seu santuário, num percurso onde participam as duas freguesias.
As Festas de Nossa Senhora do Amparo em Mirandela têm um carácter religioso e popular, sendo a procissão em sua honra o momento mais importante para os seus devotos. Esta Festa, que remonta ao ano de 1794, é, atualmente, organizada pela população que constitui uma confraria. Além da natureza religiosa da festa, esta ainda contempla vários espetáculos musicais, como a Noite dos Bombos.
As manifestações festivas de caráter popular da ilha são diversas, onde se destacam as Festas do Espírito Santo. As Festas do Espírito Santo são uma importante manifestação religiosa, convergindo em torno dos Impérios, local onde todos os domingos durante sete semanas antes da Páscoa, as pessoas se juntam. Atualmente, além de ser uma festividade de índole religiosa, tem vindo a adotar uma dimensão mais cultural e artística, ou seja, além dos rituais religiosos, também se pratica um vasto conjunto de atividades associadas à gastronomia, ao convívio social e a outras manifestações culturais. As romarias, um ritual tradicional na ilha de São Jorge, são profundamente ligadas à crença da proteção divina contra as catástrofes naturais. As principais festas são a de Nossa Senhora do Carmo, na Fajã dos Vimes, e a Romaria de Santo Cristo dos Milagres, na Fajã da Caldeira de Santo Cristo. Outras festividades que associam a vertente religiosa à vertente pagã são os Reis, a Festa de São Jorge, os Santos Populares e a Festa de Santa Catarina.
As Festas de Nossa Senhora do Castelo realizam-se no Santuário de Nossa Senhora do Castelo anualmente em meados de maio. O Santuário ocupa um promontório a oeste da vila, local original de um castelo medieval e alberga um dos cultos mais ancestrais e importantes do concelho, que movimenta centenas de pessoas. Em Arcos de Valdevez, por estes dias, os tapetes floridos decoram as principais artérias de Arco de Valdevez. As festividades têm como dia principal o domingo, onde a imagem de Nossa Senhora regressa da vila para a sua ermida, situada no Monte do Castelo. Daí havia saído dias antes para a Igreja de Vila Fonche e desta para a Igreja Matriz. Depois do regresso, permanecerá na sua morada mais um ano.
As Festas de Nossa Senhora do Loreto, em honra da padroeira universal da aviação, acontecem em Alcafozes, no concelho de Idanha-a-Nova, no final do mês de agosto, onde a família da aviação civil e militar se junta à comunidade alcafozense. O momento alto é a Missa Campal, seguida da tradicional procissão, que é sobrevoada por avionetas e F-16 da Força Aérea Portuguesa, que lançam flores sobre o andor.
As festas em honra de Nossa Senhora dos Altos Céus acontecem anualmente no terceiro domingo de maio. As festas tiveram origem numa promessa feita pelos habitantes de Lousa, para que os livrasse de uma praga de gafanhotos que assolou a região em 1640. A origem de tais tradições na sua maioria, identificam-se como correspondendo a eventos de meados do século XVII. No entanto, julga-se que tenham raízes bem mais remotas associados a ritos de fertilidade e de adoração de divindades associadas à natureza, que posteriormente foram cristianizadas, sob a forma do culto mariano e celebradas precisamente durante o mês de maio. A festa tem o seu momento alto, após a procissão da imagem da santa, onde se efetuam no adro as tradicionais Danças das Virgens, Danças dos Homens e a Danças das Tesouras, que terão origem no agradecimento feito por um casal e as suas 8 filhas, que dançaram no adro da igreja após obtida a graça pedida a Nossa Senhora dos Altos Céus.
No mês de junho, no dia 29 celebra-se o S. Pedro, o patrono dos pescadores e agricultores, é invocado para fornecer abundância de água para agricultura e peixe no mar. A procissão percorre o trajeto desde a praia do Ribeiro salgado até Capela de S. Pedro, dando lugar á eucaristia. Um dos pontos altos da celebração é o tradicional leilão do peixe oferecido pelos pescadores.
As Festas de Santa Ana, acontecem a 26 de julho e realizam-se na igreja edificada em 1689, à qual Santana deve o seu nome. As celebrações incluem a confeção de tapetes de flores pelos populares. Os tapetes de flores são confecionados no decorrer da celebração da eucaristia, sendo percorridos pela procissão em homenagem à Santa.
As festas de São João decorrem na segunda quinzena de junho na ilha do Porto Santo e constituem um dos maiores cartazes turísticos. O evento é integrado nas Festas do Concelho e constituem um ex-libris da cultura porto-santense. Durante as festas, acontecem simultaneamente variadíssimas atividades de índole popular, cultural e desportiva. O ponto alto destas festividades são as Marchas Populares, nas quais vários grupos de figurantes vestidos a preceito desfilam pelas principais artérias da cidade, animadas por músicas populares e pelo cheiro característico dos manjericos e das fogueiras. São ainda realizadas diversas atividades desportivas e culturais, desde espetáculos musicais a torneios de golfe e de ténis, assim como mostras de artesanato e muita gastronomia.
As Festas do Almonda comemoram anualmente a 8 de julho a elevação de Torres Novas à condição de cidade e conta com um programa eclético. O amplo espaço que acolhe este evento está localizado no coração da cidade, o Jardim das Rosas, junto à margem do rio Almonda. As Festas do Almonda cruzam e confrontam estilos e tendências, incorporando a venda de artesanato e o Festival de Folclore.
Na ilha Graciosa, tal como as restantes ilhas do arquipélago dos Açores, as Festas do Espírito Santo são a maior manifestação da devoção e da religiosidade dos graciosenses. Estas festividades decorrem entre os meses de maio e setembro e caracterizam-se pelos seus cortejos, coroações e procissões e também pelos bodos de leite. Além dos elementos religiosos, incluem manifestações culturais, animações de rua e espetáculos de animação noturna com cortejos e bodos, em que são distribuindo tipicamente o pão e o vinho.
As Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, na segunda semana de agosto, é a maior celebração religiosa da ilha Graciosa, que para além da vertente religiosa, associa um festival musical. A complementar a vertente cultural, a Feira Taurina origina na Graciosa um movimento que não se regista em nenhuma outra época do ano.
As Festas em Honra de S. Brás ocorrem em Terras de Bouro no primeiro fim de semana de agosto. Para além das importantes cerimónias religiosas, tradicionalmente realizam-se os desfiles dos grupos folclóricos que participam no Festival Folclórico Concelhio, as “rodas” compostas por grupos de concertinas que animam as ruas, as bandas filarmónicas, os cantores de música popular, a Corrida de Cavalos de Passo Travado e a Feira Franca.
A noite de 14 de janeiro inicia os festejos do Santo Amaro, que se celebra a 15 de janeiro. A tradição associa uma vez mais a música e os cânticos em grupos de populares e de amigos, que se juntam para o tradicional “Varrer dos armários”. O Varrer dos armários marca o termo das festas de Natal, pondo fim aos doces e outras iguarias preparadas propositadamente na época natalícia.
O FESTINS é um festival que se realiza na vila de Alcains no solar Ulisses Pardal onde funciona o centro cultural da vila e é um evento reconhecido a nível nacional. Para além da forte componente musical que dá prioridade a bandas portuguesas de relevo, no festival, decorrem também mostras de curtas-metragens e artesanato, espetáculos e demonstrações de artes, sendo a decoração do espaço um dos seus atrativos.
O Festival Cais das Poças realiza-se no início de agosto em Santa Cruz das Flores e corresponde às festas do município, onde para além da parte lúdica e musical, se oferece um conjunto de experiências e vivências tradicionais como o torneio de pesca desportiva, o cortejo etnográfico e o jantar de caldo de peixe preparado e distribuído por toda a população. A oferta gastronómica é rica, onde não faltam iguarias do mar como caranguejos, lapas, cracas e cavacos.
O Festival Colombo acontece no fim do mês de setembro e visa relembrar as vivências do navegador Cristóvão Colombo que passou e viveu alguns anos da sua vida na Ilha do Porto Santo. Os primeiros contactos de Colombo com o Arquipélago da Madeira ocorreram em 1478, no período do comércio de açúcar. Colombo passou alguns anos na ilha, tendo casado com a filha do capitão do Porto Santo, onde nasceu o seu filho Diogo. O festival é marcado pela teatralização da chegada do navegador genovês e comitiva ao cais do Porto Santo, num ambiente muito dinâmico que inclui cortesias e oferendas ao capitão donatário. O festival conta ainda com animação de rua, encenação de ambientes medievais, um mercado de artesanato, exposições temáticas, arruadas, artes circenses, teatralizações, muita música e danças exóticas, garantindo uma animação permanente e um alvoroço constante por entre as várias figuras características da época.
O Festival da Gastronomia realiza-se desde 2015. Neste evento, apresenta-se um conjunto de especialidades gastronómicas, que inclui uma oferta de pratos e iguarias tradicionais, locais e regionais.
O Festival da Truta e a Rota da Sidra são um evento único, que acontece em vários locais da freguesia de São Roque do Faial anualmente, por norma no final do mês de maio. A sidra e a truta constituem dois elementos gastronómicos importantes e de grande valor económico, sendo assim um evento relevante para as populações e empresários da RBS. Conta com concursos de pesca à truta, apresentações e degustações gastronómicas elaboradas à base de truta e de sidra e uma exposição que demonstra o processo artesanal da sua produção. Este festival coincide ainda com a realização do encontro de grupos culturais do concelho de Santana, sendo que por isso a cultura e a animação através do teatro, da dança e do folclore são uma constante no festival.
O Festival das Sopas de Peixe acontece habitualmente no início de setembro em Vila Velha de Ródão. Considerada a capital das sopas de peixe, devido à sua localização próxima aos rios Tejo, Ocreza e Ponsul, a sopa de peixe foi o sustento de várias gerações noutros tempos. É esta a iguaria de destaque do certame, mas podemos contar para além disso com outros produtos regionais, como o azeite, o mel, os queijos e também os enchidos. Para além da gastronomia, o evento conta com a realização de diversas atividades paralelas, onde se incluem animação musical, workshops, caminhadas ou animações culturais ligadas às tradições locais. A feira tem o intuito de promover a gastronomia da região e a cultura ligada ao rio, reforçando o potencial de atratividade e desenvolvimento que o rio traz ao concelho.
O Festival de Caminhadas no Gerês realiza-se no final do mês de março e é organizado pela associação Gerês Viver Turismo, com o apoio da Câmara Municipal de Terras de Bouro. É um evento que procura mostrar as riquezas do concelho e de uma forma ecológica, os participantes têm a oportunidade de percorrer trilhos pedestres na envolvente da aldeia de Santa Isabel do Monte, cujo património natural e paisagístico é de inegável valor.
Festival de Guitarra de Castelo Branco realiza-se no Conservatório Regional de Castelo Branco. O festival promove a excelência musical nacional e internacional e ações de desenvolvimento formativo, com vista á celebração da guitarra junto de vários públicos. A programação é eclética e está alinhada com o movimento cultural da cidade, atraindo amantes da guitarra, um pouco por todo o país.
O Festival de Teatro da Internacional da Ajidanha conta com espetáculos em várias localidades do concelho de Idanha-a-Nova, como em Alcafozes, Ladoeiro, Medelim, São Miguel de Acha e Toulões. O Festival pretende aproximar a população do Teatro, tornando-o simples e acessível, apresentando um programa cultural diversificado, com grupos oriundos de vários pontos do País bem como de Espanha.
O Festival do Azeite e Fumeiro acontece no início do mês de março na Aldeia de Proença-a-Velha, que é a Capital do Azeite. No Núcleo do Azeite, onde se situam os Lagares da aldeia, um complexo museológico, que possui tecnologias tradicionais e modernas, que conta a história dos 2000 anos de produção de azeite na região. Ali decorrem inúmeras atividades culturais e de promoção do azeite e enchidos, dois produtos de enorme tradição e valor económico do concelho de Idanha-a-Nova, a primeira bio região em Portugal. Para além da componente gastronómica, é possível ainda assistir a concertos de música, animação infantil, mercado de artesanato, visitas guiadas, cozinha ao vivo e ateliers culturais e de gastronomia.
O Festival do Butelo e das Casulas, que tem lugar anualmente em Bragança, procura promover a gastronomia transmontana e outras tradições locais, como é o caso do Carnaval dos Caretos, ao qual surge associado. Durante os 5 dias de evento, os expositores mostram o que de melhor se produz no território, com destaque para o butelo e as casulas (cascas de feijão secas), e o espaço existente dedicado à restauração servirá os milhares de visitantes, onde poderão degustar os pratos tradicionais de Bragança e de Trás-os-Montes.
O Festival do Petisco decorre na Avenida Infante D. Henrique, em frente ao cais do Porto Santo e é um certame que procura dar a conhecer e valorizar a rica gastronomia tradicional da ilha. O evento conta com as tradicionais barracas de comes-e-bebes, doçaria tradicional e animação musical onde se poderá sentir o espírito, cultura e tradição da população da RBPS.
O Festival do Queijo de São Jorge conta com a realização de eventos descentralizados em espaços associados à produção do queijo um pouco por toda a ilha, com o objetivo de fazer promover e valorizar este produto certificado que assume um papel de grande relevo na economia local. No certame ocorrem diversas atividades que pretendem a divulgação e a valorização do queijo, inclusive a realização de showcookings e de provas de queijo (com a sua harmonização com outros produtos de outras ilhas do grupo central, como o vinho da ilha do Pico).
O Festival dos Moinhos, que decorre entre os dias 12 e 15 de agosto, iniciou-se em 2004 e integra o cartaz da festa religiosa em honra de Nossa Senhora dos Milagres. O festival assume um papel muito importante na vida social dos corvinos e representa um atrativo interessante para a economia local, nomeadamente ao nível do alojamento local, pois verifica-se uma duplicação da população na ilha neste período. A oferta gastronómica complementa a atmosfera festiva, à qual se junta o cartaz de artistas locais e nacionais.
O Festival Gastronómico do Cabrito decorre anualmente no final do abril em Torres Novas e pretende captar a atenção do visitante chamando a atenção para os aromas e sabores únicos da gastronomia local. A este festival associam-se dezenas de restaurantes para dar a conhecer o património cultural monumental, artístico e etnográfico para além do património natural. As especialidades gastronómicas disponíveis vão desde o cabrito assado no forno com batatas e grelos, ao cabrito na púcara, passando pelo ensopado ou feijoada de cabrito, sem esquecer a doçaria à base de produtos tradicionais da região, nomeadamente, os frutos secos de Torres Novas.
O Festival Intercéltico de Sendim tem como objetivo reforçar as tradições e as raízes que marcam a região transmontana, particularmente a Celta. Este festival atrai muitos visitantes oriundos de outras zonas da Europa que sofreram igualmente com influência do povo Celta e, além de contar com a música tradicional, organiza também diversas oficinas de dança, a caminhada “Rota dos Celtas”, a animação Gaiteira, e ainda um conjunto muito interessante de exposições, conferências e de aprestações literárias.
O Festival José Afonso – Malpica do Tejo, espetáculo organizado pelo município de Castelo Branco e a Junta de Freguesia de Malpica do Tejo, em parceria com a Associação José Afonso, no qual diversos artistas prestam tributo ao músico e compositor Zeca Afonso, que adaptou várias canções populares de Malpica do Tejo no seu reportório musical.
O Festival Literário de Bragança decorre em vários pontos culturais do concelho e ajuda a promover o convívio intergeracional e a coesão territorial, promove o livro e a leitura em várias aldeias e no seio da comunidade escolar. Além disso, organiza encontros com escritores, sessões de contos, cursos de literatura e apresentação de livros.
O Festival Planície Mediterrânica é o mote da participação que Castro Verde tem no Festival Sete Sóis Sete Luas desde 2000. Em parceria com cerca de 30 pequenas cidades de diferentes países do sul da Europa, o Festival promove intercâmbios culturais que permitem uma permuta de experiências entre as diferentes culturas da bacia do Mediterrâneo. Através da arte, da música e da literatura, esta rede tem sido também promotora de turismo cultural e de produtos locais das terras que a integram, proporcionado um mercado importante para o desenvolvimento da economia local e das suas populações.
O Festival Primavera é um evento associado às comemorações do 25 de abril, que coincide com o aniversário da Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca e com as comemorações do Dia Mundial do Livro. Numa parceria alargada com as associações, coletividades e juntas de freguesia do concelho, o festival conta com uma agenda cultural muito variada e com uma série de atividades que ocorrem simultaneamente em diferentes pontos do concelho, como concertos, peças de teatro, atividades infantis e desportivas, leituras conjuntas e exposições de artes plásticas, entre outras.
O Festival Rota do Atum assinala a abundância do atum na RBPS. O Festival tem uma conotação marcadamente gastronómica, trazendo até à RBPS chefs de renome nacional e internacional e a participação de vários restaurantes da cidade. O festival conta também com workshops de cozinha e degustação, visitas aos atuneiros acompanhados por pescadores, música e dança, artes de pesca e artesanato, exposições de fotografia, arte urbana e espetáculos de humor.
O Festival Sabores do Borrego realiza-se, desde 2018, em Castro Verde e pretende, por um lado, valorizar a atividade agropecuária praticada no concelho e, por outro, promover o borrego como um dos produtos mais emblemáticos da região do Campo Branco. Durante o Festival, decorre um conjunto de atividades dinamizadoras, que passam pela mostra de cães da raça Rafeiro do Alentejo, por exposições e palestras e pela realização de concertos de música popular. Paralelamente ao festival, decorre a Semana Gastronómica do Borrego, que envolve os restaurantes do concelho que incluem nas suas ementas pratos confecionados à base do borrego.
Festival Sabores do Mar Peniche decorre na primeira quinzena de julho e é uma montra do que de melhor a cidade tem para oferecer. Um certame com um ambiente descontraído e informal, para todas as idades, onde não falta a gastronomia de mar, o artesanato, recriações etnográficas, o desporto, showcookings e um desfile carnavalesco. A nível gastronómico, poderá ser degustado o peixe de excelência da região, preparado de forma exímia como a sardinha assada, a massada de peixe, a raia e a moreia fritas.
O Festival Sons de Vez é uma das mais antigas mostras de música portuguesa do país, que decorre na Casa das Artes em Arcos de Valdevez e atrai muitos artistas de renome nacional e um elevado número de visitantes. É ainda possível visitar no Foyer do Auditório da Casa das Artes de Arcos de Valdevez, uma exposição fotográfica com a compilação dos momentos de referência do festival.
Festival Termas é Monfortinho, no concelho de Idanha-a-Nova, evento que reúne música, cultura e tertúlias, organizado pelas Termas de Monfortinho em parceria com a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Filarmónica Idanhense, Entidade Regional de Turismo do Centro e Associação Ibérica de Turismo de Interior.
As festividades do Espírito Santo, que foram trazidas para as Flores pelos seus primeiros povoadores mantêm atualmente a sua feição popular e tradicional. Hoje, o culto ao Espírito Santo – festejado durante todos os domingos, durante cerca de sete semana após a Páscoa – constitui um momento muito relevante na vida social e religiosa em todas as ilhas do arquipélago açoriano (que partilham alguns elementos comuns, como a coroação do imperador, a exposição das suas insígnias, o seu cortejo e o dia de festa em que são distribuídas oferendas de pão, carne e vinho, por exemplo), embora cada uma delas o tenha adotado à sua própria história.
O “L Burro I L Gueiteiro” é um festival itinerante que decorre pelas aldeias do concelho de Miranda do Douro e tem como objetivo revitalizar e valorizar dois elementos-chave da cultura mirandesa: o Burro de Miranda e o tocador de Gaita-de-Fole. É um evento que toma forma em 5 dias de itinerância pelas aldeias de Miranda, levando burros, gaiteiros, teatro, dança e música ao encontro das populações locais.
MDOC-Festival Internacional de Documentário de Melgaço, organizado pela Câmara Municipal de Melgaço e pela Associação AO NORTE, promove e divulga o cinema etnográfico e social. O festival apresenta filmes sobre identidade, memória e fronteira e contribuir para um arquivo audiovisual sobre o território.
Peniche historicamente é um território com uma estreita ligação ao mar, relação que continua bem presente na atualidade e é assumidamente uma aposta de futuro para o desenvolvimento socioeconómico da região, assente no conhecimento, na inovação, no empreendedorismo e na exploração sustentável dos recursos marinhos. O mês do mar é uma iniciativa que decorre em novembro e pretende assinalar o papel relevante que o mar assume nas mais diversas vertentes da sociedade. No mês do mar acontecem várias palestras, workshops, conferências, ações de limpeza, exposições de forma a dinamizar e abordar o mar em múltiplas dimensões, desde a ciência ao turismo, da cultura à educação, passando pela sensibilização ambiental, pelo desenvolvimento sustentável das comunidades costeiras e pelo desporto.
A Mostra Gastronómica, evento realizado na segunda quinzena de julho, no centro da cidade, assume uma importância relevante para a economia do concelho, pois serve de montra para aquilo que de melhor se faz e produz, afirmando os produtos típicos do concelho. A gastronomia é o centro do certame e conta com uma ementa rica de produção local, contando ainda com um programa de animação variado, onde participam alguns artistas do panorama musical regional e nacional, associado às tradições culturais e etnográficas do concelho.
A Mostra Internacional de Renda de Bilros de Peniche decorre por norma na segunda quinzena de julho e tem por objetivo divulgar e realçar a importância da mulher e da arte de tecer a renda de bilros, que remonta a tempos longínquos. É um certame internacional com várias comitivas estrangeiras, onde se pretende uma interação entre os vários países, tendo um cartaz vasto, baseado no artesanato, com rendilheiras a trabalhar ao vivo, mas conta também com música e gastronomia local.
A Noite do Mercado é uma festa de cariz tradicional, cultural e popular madeirense, sendo que Santana não é exceção. Como qualquer outra noite de mercado conjuga a animação cultural, as tradicionais barraquinhas com bebidas e petiscos típicos da época e a presença imprescindível dos agricultores locais com diversas bancas de frutas e hortaliças, de produção local, associado às festividades e ao espírito natalício.
ObservArribas é um Festival Ibérico de Natureza das Arribas do Douro, numa coorganização da Câmara Municipal de Miranda do Douro e dos parceiros do projeto Life Rupis. Este evento procura associar uma feira de produtos e serviços ligados à natureza e à região a um programa diversificado com atividades de observação de aves, percursos pedestres, palestras e workshops sobre a conservação da natureza, venda de produtos mais técnicos associados a esta temática.
Pai Velho é um culto que encontra as suas raízes na tradição pagã e religiosa, surgindo como um ritual de celebração à chegada da primavera e acontece todos os anos em Lindoso. Nas manhãs de Domingo Gordo e da Terça-feira de Carnaval, junto da eira comunitária e dos espigueiros e também perto do Castelo Medieval, o Pai Velho (busto de madeira) é transportado num carro de bois, acompanhado por rusgas de concertinas, bombos, ferrinhos e castanholas, não faltando as máscaras dos foliões, disfarçados com trajes tradicionais. À meia-noite de terça-feira é feito o enterro do Pai Velho e lido o testamento.