A Casa Colombo-Museu do Porto Santo encontra-se instalada num conjunto articulado de construções do século XVIII e XIX, hoje articuladas entre si. Na parede norte do edifício principal, abrem-se duas janelas de perfil gótico, datadas do início do século XVI. Segundo uma tradição oral, aqui viveu Cristóvão Colombo, aquando da sua passagem pelo Porto Santo, depois do seu casamento com Filipa de Moniz, filha do primeiro Capitão Donatário do Porto Santo, Bartolomeu Perestrelo. Foi nesta casa que, entre 1580 e 1582, ter-se-á preparado para a sua grande viagem de conquista das Índias pelo ocidente, que acabou por se traduzir na descoberta de terras americanas. O acervo museológico centra-se no tema da Expansão Portuguesa. No museu está exposto parte do espólio do galeão da Companhia das Índias Holandesas, Slotter Hooge, afundado no norte da ilha do Porto Santo em 1724. Destacam-se vários objetos, como uma Cruz Processional de bronze dourado, de uma oficina ibérica de finais do século XV, que evoca o princípio da expansão da fé cristã, um Estante de Missal japónico de inícios do século XVII, que representa a expansão portuguesa, iniciada no século XV e uma bandeja de prata mexicana de meados do século XVII.
A Casa do Bote na ilha do Corvo que funciona como posto de turismo integra um Núcleo Museológico que integra aspetos do património material e imaterial da ilha. Neste espaço encontram-se um bote baleeiro recuperado e uma réplica de uma casa de aprestos, juntamente com um acervo multimédia de mais de um Século de História. O conjunto inclui 500 fotografias do espólio fotográfico do Príncipe Alberto I do Mónaco, que esteve na ilha em missão científica.
A Casa Memorial Humberto Delgado (CHUDE) é um espaço museológico dedicado à memória de Humberto Delgado que ali nasceu a 15 de maio de 1906, no largo central da pequena aldeia de Boquilobo, em Torres Novas. A habitação original constava apenas de uma casa térrea do século XIX, com palheiro anexo, uma grande cozinha com lareira, sala e dois quartos. A Casa Memorial após sofrer obras de adaptação foi inaugurada em maio de 1996, por altura do 90.º aniversário de nascimento do general. A casa exibe o percurso de vida de Humberto Delgado como assunto central, mas no futuro a ideia será associar a mesma a um centro de estudos, sobre o republicanismo e oposição à ditadura.
A Casa Museu Cunha da Silveira está sediada num solar de arquitetura erudita e de importantes dimensões século XVIII, que foi propriedade da família Cunha da Silveira, importante família na vida política e social jorgense, durante séculos. É um espaço representativo da história, das tradições e costumes. Conta com um vasto espólio agrícola, mas também ligado ao mar. Neste espaço os visitantes poderão encontrar desde carros de bois, a arados ou moinhos, à representação dos cereais cultivados na ilha, um bote baleeiro e equipamentos utilizados na navegação e nas artes de pesca.
A Casa-Estúdio da Golegã, única no seu género a nível mundial, está intimamente ligada a Carlos Relvas, pioneiro da fotografia e membro da Sociedade Francesa de Fotografia. O edifício situado no jardim da sua residência à data, em Outeiro, revelou-se um projeto arrojado e cuidadosamente concebido. Este edifício foi o pioneiro de uma arquitetura de transição que fundia admiravelmente a arte e a tecnologia em pedra, estuque, ferro e vidro. Com a morte de Carlos Relvas, em 1894, a casa-estúdio ficou fechada e foi mais tarde doada por uma filha à Câmara Municipal, incluindo um vasto espólio fotográfico, que abriu ao público em 1981.
A Casa-Museu João Tomáz Bettencourt é um museu inserido numa casa do Século XIX, com características próprias. É um local onde se pode conhecer a vida do dia-a-dia dos graciosenses desde o final do século XIX até meados da década de 80 do século XX. No rés-do-chão da casa senhorial funcionou durante décadas a maior loja comercial da ilha. Atualmente a área museológica alberga centenas de objetos utilizados no quotidiano dos graciosenses, maioritariamente doados pela população. Este acervo etnográfico retrata as dificuldades económicas sentidas na ilha, onde tudo era aproveitado.
O Centro Cultural Raiano é o centro de referência disciplinar, técnica e funcional que desenvolve e coordena as ações de pesquisa, preservação do património cultural de Idanha-a-Nova. O Centro Cultural Raiano compreende várias salas de exposição, um auditório e no exterior, encontra-se um Anfiteatro com capacidade de 1000 lugares. O espaço compreende vários núcleos, que retratam aspetos da etnografia da região, da cultura material e económica, arqueológica e das artes plásticas. Destaca-se a exposição que incide sobre a agricultura dos campos de Idanha que inclui temáticas como a pastorícia, o espaço doméstico, a olaria e o mobiliário.
O Centro de Arte Contemporânea Graça Morais (CACGM) foi projetado pelo arquiteto Souto de Moura e galardoado com o prémio internacional de arquitetura em 2009. O CACGM tem como missão sensibilizar e promover o conhecimento da arte contemporânea, nacional e internacional, em geral, e da obra da pintora Graça Morais, em particular.
O Centro de Exposição Rural da Urzelina tem expostas várias peças etnográficas, com destaque para artefactos ligados ao linho e à exploração agrícola. A sua proximidade ao porto de Urzelina motivou a construção de um armazém da laranja, em tempos idos, um espaço onde se conservavam as laranjas, que foram comercializadas entre os séculos XVII e XIX. Daqui eram expedidas as laranjas para a Europa Continental e principalmente para Inglaterra.
O Centro de Fotografia Georges Dussaud é um espaço criado em 2013 que se dedica à obra do prestigiado fotógrafo a quem o centro deve o seu nome. Georges Dussaud desenvolveu um trabalho impressionante sobre Trás-os-Montes, onde, através da sua lente, é possível admirar a alma transmontana. A par de exposições temporárias, este centro apresenta uma coleção ímpar de uma narrativa de imagens a preto e branco, em que sobressaem histórias de vida, universos rurais, cenas de trabalho, rituais e gestos, sobre um Trás-os-Montes perdido no tempo.
O Centro de Interpretação Ambiental de Castelo Branco é um espaço dedicado ao Parque Natural do Tejo Internacional e apresenta uma exposição temática sobre o território do parque. Trata-se de uma exposição interativa que foca as diversas vertentes do património natural através de aplicações interativas, onde são abordados os ecossistemas e habitats, a fauna, a flora, a geologia e os solos.
O Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão (CIAB) foi concebido nos tanques onde se armazenava o óleo da baleia. É um espaço dedicado à promoção, ao conhecimento ambiental e à preservação da ilha, com destaque para os ambientes marinhos. É possível conhecer desde as aves residentes e migratórias, passando pelos seres que vivem na zona entremarés, na coluna de água, até aos cetáceos.
Centro de Interpretação da Biodiversidade é um centro de interpretação, localizado em Segura no concelho de Idanha-a-Nova e apresenta a biodiversidade e os habitats do concelho de forma interativa através de dispositivos multimédia. Permite descobrir a elevada diversidade biológica existente no concelho, composto por habitats tão distintos como zonas rochosas, estepes, montados, mosaicos agrícolas, cursos de água, açudes, olivais e matagais. São abordadas as rochas e as formas de relevo enquanto suporte para a biodiversidade assim como os habitats e Paisagem representativas desta região. O centro possui ainda um espaço para exposições temporárias e uma loja de produtos regionais, dos produtores integrados na marca “Terras de Idanha”.
O Centro de Interpretação de Arte Rupestre do Vale do Tejo inaugurado em 2012 tem como principal missão apoiar o estudo e a preservação do complexo de Arte Rupestre do Vale do Tejo. O Centro de Interpretação de Arte Rupestre do Vale do Tejo. é um dos mais importantes conjuntos de arte pós-paleolítico da Europa, constituído por mais de 20 mil gravuras dispersas ao longo de 40 km, em ambas as margens do rio Tejo. Este vasto património arqueológico está patente ao público em Vila Velha de Rodão, através de uma exposição permanente sobre as diferentes manifestações da arte rupestre, onde se interpretam as diversas expressões culturais dos habitantes pré-históricos do vale do Tejo. Do Neolítico e Calcolítico até aos dias de hoje, os visitantes são levados numa viagem pelo tempo e pelo espaço de uma região singular.
No Centro de Interpretação de Aves Selvagens do Corvo explora-se a temática das aves selvagens que ocorrem no arquipélago, bem como a prática de observação de aves. Os equipamentos multimédia, permitem aceder a diferentes conteúdos, relacionados com a avifauna. Oferece uma experiência de realidade virtual, através da qual se pode conhecer a ilha e conseguir uma melhor compreensão sobre a interação do Homem com o ambiente.
O Centro de Interpretação do Bordado, na cidade de Castelo Branco, visa divulgar, promover e preservar artefactos e técnicas associadas a esta peça artesanal, acolhendo ainda uma oficina-escola, onde o visitante pode visualizar a sua confeção pelos artesãos.
O Centro de Reabilitação de Aves Selvagens do Corvo é um espaço pioneiro no Arquipélago dos Açores, onde se disponibilizam as condições necessárias ao tratamento das aves selvagens. Diretamente relacionado com a conservação da natureza, resgata aves selvagens feridas, debilitadas ou em risco, reabilita e devolve-as ao meio natural. Tem um papel fundamental na sensibilização ambiental, envolvendo a população, com particular enfâse na importância da preservação e manutenção da biodiversidade corvense.
O Centro de Visitantes da Furna do Enxofre (CVFE) funciona como porta de entrada para a Furna do Enxofre no Monumento Natural da Caldeira da Graciosa. Os dois pisos deste edifício salvaguardam a qualidade ambiental e o equilíbrio paisagístico e estético. O CVFE disponibiliza uma maquete da ilha Graciosa e algumas tecnologias multimédia, nomeadamente um monitor com o registo dos valores de CO2 no interior da Furna e um quiosque com informações sobre a Furna do Enxofre, sobre a RBIG e sobre o Parque Natural da Graciosa. Podemos visitar também uma exposição sobre a Reserva Natural do Ilhéu da Praia e uma pequena biblioteca temática.
O Centro Interpretativo do Mundo Rural é um espaço lúdico, mas sobretudo educativo, localizado em Mogadouro, que dá a conhecer aos seus visitantes o concelho e os seus principais traços identitários. Em exposição poderão ser encontradas as máscaras representativas das Festividades de Inverno de Trás-os-Montes, além das exposições interativas que recaem sobre a ruralidade do território (destacando-se o ciclo do pão e a produção do mel, do vinho, do azeite, etc, e outras temáticas, como a pecuária).
O Centro Interpretativo do Vale do Tua (CIVT) é um espaço que tem por objetivo demonstrar a ligação entre o território, que envolve todo o vale e foz do Tua, com as suas gentes e com a riqueza natural e histórica que envolve a região que abrange o Douro e Trás-os-Montes. O CIVT situa-se na Estação Ferroviária de Foz Tua, ocupando dois edifícios: um que funciona como espaço de acolhimento e o outro que acolherá a exposição permanente e as exposições temporárias.
O Centro Micológico, englobado no Parque Biológico de Vinhais, é um espaço que contempla uma sala interpretativa, uma sala de formação e de “showcooking”, um laboratório e ainda um centro de produção, onde se desenvolvem atividades educacionais e de investigação relacionadas com a micologia. A partir do conhecimento e da interpretação dos recursos micológicos silvestres, é possível aprofundar o conhecimento sobre a diversidade de espécies e gastronomia associada, cimentar as bases na identificação de fungos e desfrutar das riquezas micológicas do Parque Natural de Montesinho.
A Cooperativa de Artesanato Senhora da Encarnação, com sede na Ribeira do Nabo, Freguesia da Urzelina, no concelho de Velas, é um espaço que integra o artesanato e o saber fazer com tradições antigas como a Tecelagem de Repassos típica da ilha de São Jorge. Encontram-se aqui também exemplos de tingimento com plantas naturais, nomeadamente casca de cebola, folha de nogueira, casca de noz e erva azeda. Além de poder disfrutar do trabalho ao vivo no tear, encontra uma grande variedade de artigos de tecelagem com certificação.
O Ecomuseu Casa do Parque de São Jorge pretende dar a conhecer aos visitantes a ilha de São Jorge. Os visitantes têm a possibilidade de conhecer o Parque Natural, os trilhos pedestres, a biodiversidade, a geologia e o património cultural e edificado, através da exposição permanente “Tesouros do Parque”. Possui um espaço lúdico-infantil dedicado á Educação Ambiental, uma área multimédia com informações sobre os Sítios Ramsar e uma exposição de fotografias das Áreas Protegidas de São Jorge. Possui uma mostra de produtos artesanais como colchas tradicionais, tecidas nos teares, divulgando as tradições, as vivências e as memórias das populações.
O Ecomuseu de Barroso é um elemento âncora da estratégia de desenvolvimento integrado e sustentável do território barrosão. O Ecomuseu conjuga documentação, com atividades de investigação e interpretação dos valores culturais e naturais do território barrosão, contribuindo para reforçar a identidade cultural da comunidade. A oferta de atividades e programas de visita específicos e vocacionados para a educação e sensibilização ambiental do público em geral promovem a natureza, a valorização de uma área protegida, das Paisagem e da biodiversidade, privilegiando as espécies autóctones, os serviços dos ecossistemas e ainda sobre a importância do ordenamento do território, conservação da natureza e da biodiversidade.
O Ecomuseu do Corvo é um museu etnográfico na RBIC. É um espaço dinâmico através do qual a comunidade corvina preserva, interpreta e gere o seu património cultural, natural, humano e paisagístico, sustentado por um modelo de desenvolvimento sustentável. Aqui está representado todo um território e a sua relação com a comunidade.
O edifício Equuspolis, situado na Horta da Baralha, é um polo dinamizador da cultura da Golegã e pertencente à Câmara Municipal. Na área exterior possui um jardim com um lago, parques temáticos, um parque de desportos radicais e um anfiteatro, denominado espaço Parque Juventude. Fazem parte ainda das instalações um espaço internet, a Galeria de Arte João Pedro Veiga e o Equus Virtual, onde as pessoas têm oportunidade de assistir a um diaporama a três dimensões, sobre a história do cavalo e a sua ligação à Golegã ao longo dos séculos, para além do Museu Municipal Martins Correia.
Espaço Memória e Fronteira localiza-se em Melgaço e é dedicado à preservação da história recente do concelho, relacionada com o contrabando e a emigração. Possui uma sala dedicada ao contrabando e uma rampa, ao longo da qual se vão retratando os diversos momentos relacionados com a emigração, como as causas, a preparação da viagem e a viagem, a chegada e vivência no país de acolhimento, sem esquecer os reflexos da emigração no concelho.
A Fundação José Saramago é uma instituição cultural privada com sede na Casa dos Bicos, contando com uma delegação em Azinhaga, terra natal de Saramago. A Fundação, constituída pelo próprio José Saramago em 2007, tem como objetivos a defesa e difusão da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a promoção da cultura e a defesa do meio ambiente. A sua delegação na Azinhaga encontra-se instalada num edifício do Largo da Praça da Azinhaga e possui um cibercafé, uma biblioteca com todas as suas obras e uma livraria com a obra completa de Saramago, em diversas línguas, convidando a momentos de leitura. No primeiro piso está patente um espaço com o original do livro “As Pequenas Memórias”, este evoca a infância de Saramago na aldeia, bem como as férias que ali passou até aos 15 anos.
O Museu Agrícola dos Riachos foi inaugurado em 1989 e reúne um riquíssimo espólio representativo de vários aspetos importantes da ruralidade, que marcou o modo de vida tradicional das populações riachenses. O lagar e a eira, a casa tradicional e a maquinaria agrícola, o traje e as artes e ofícios tradicionais, completam um acervo etnográfico de inegável interesse didático. O Museu Agrícola de Riachos pretende refletir uma visão de conjunto duma realidade geográfico-cultural de transição do bairro para a borda d’água ribatejana onde boieiros, gadanheiros e valadores merecem destaque, pelo papel que representaram no passado riachense.
O Museu Cargaleiro abriu ao público em 2005 ocupando o edifício histórico “Solar dos Cavaleiros”, um palacete construído no século XVIII e mais tarde em 2011 também um edifício contemporâneo do século XXI, na zona histórica de Castelo Branco. Nascido em Vila Velha de Ródão, Manuel Cargaleiro revelou-se um génio da pintura e da cerâmica. Para além da obra deste artista plástico, é possível apreciar ainda exposições temporárias de artistas nacionais e programas educativos. O Museu promove a fruição e a compreensão da arte e da cultura contemporâneas, reforçando os laços com a comunidade local especialmente a comunidade escolar.
Museu Casa do Lavrador, é um edifício que representa uma habitação do início do século XX, onde não falta a típica “loja”, que era o espaço que ocupava o piso inferior da casa e onde se guardavam as alfaias agrícolas, parte das colheitas, ferramentas de carpintaria e até mesmo animais, nos períodos frios do inverno. No piso superior pode-se observar o mobiliário típico desse período, bem como um tear tradicional utilizado na tecelagem a partir da lã de ovelha. Existe ainda no exterior da habitação o “estaleiro” para dependurar o milho, o “picadouro” para rachar a lenha e “estendedouro” para o “coarar” da roupa, o tanque para armazenar a água das chuvas e o curral dos porcos.
O Museu da Família Teixeira e Caires está situado na Fajã da Murta, na Freguesia do Faial. Foi construído como homenagem a Albino Teixeira e Conceição Caires, pelo filho Anacleto Teixeira de Freitas e restantes irmãos. Trata-se de um núcleo museológico, constituído por um jardim com vinte palmeiras trazidas do Egipto, uma capela, um coreto e uma adega, que ao preservar a história de vida da Família Teixeira, dinamiza e perpetua a memória histórica do fenómeno da emigração das gentes da RBS, em especial ao legado migratório luso-venezuelano.
O Museu da Geira tem um programa museográfico e uma abordagem com base nas técnicas de construção das Vias Romanas, dos edifícios de apoio, bem como os transportes utilizados na época.
O Museu da Graciosa preserva os valores e tradições da ilha Graciosa, contando para isso com uma intensa atividade com a comunidade. A população está diretamente envolvida em exposições temporárias, concertos, conferências e representações teatrais. O museu conta com espaços díspares e que complementam in loco as tradições, como o Barracão dos Botes Baleeiro. O Barracão de Botes Baleeiro apresenta uma exposição de longa duração dedicada à baleação na Ilha Graciosa, onde se podem observar utensílios relacionados com a caça à baleia. A atividade baleeira na ilha Graciosa terminou em 1982, mas chegaram a balear uma dúzia de botes e quatro lanchas, com Maior expressão na década 40 do século XX.
O Museu da Lucerna possuí uma coleção única, sendo a maior coleção conhecida de lucernas de todo o império romano, estão datadas do Século I-III d.C., descobertas em 1994, na localidade de Santa Bárbara dos Padrões. Os milhares de lucernas descobertas durante uns trabalhos arqueológicos, permitiram preparar e expor um conjunto único desses utensílios de iluminação, decorados com cenas da vida quotidiana ao universo mitológico da Antiguidade, constituindo um exemplo da riqueza arqueológica do território da reserva.
O Museu da Oliveira e do Azeite localiza-se em Mirandela, nas antigas instalações da Moagem Mirandelense, junto ao Rio Tua. O Museu conduz os visitantes a uma viagem no tempo, exaltando as memórias longínquas, as tradições e a gestão deste produto tão importante na região transmontana. Nas diferentes salas temáticas, a principal referência é a oliveira, a azeitona e o azeite. O museu tem como atração principal um lagar de azeite hidráulico com mais de 100 anos em perfeitas condições de funcionamento, para além das provas de azeite realizadas no final da visita.
O Museu da Ruralidade assume um importante papel na salvaguarda do património imaterial do Campo Branco, em particular, na criação de um espaço de diálogo entre o património material e imaterial. Estão patentes algumas alfaias agrícolas e objetos representativos da ruralidade campaniça, bem como uma oficina do ferreiro e uma área particularmente vocacionada à oralidade tendo como pano de fundo a Feira de Castro e a Viola Campaniça, enquanto manifestações singulares do património imaterial desta região.
O Museu da Vinha e do Vinho está situado no Campo Experimental de Viticultura do Arco de S. Jorge. O museu está instalado numa antiga adega recuperada, onde foram instalados utensílios usados na viticultura, muitos deles doados pela população. Estão expostos três lagares e instrumentos utilizados ao longo das décadas para produzir o vinho. É possível também observar o ciclo da vinha, como a poda e conhecer as diferentes castas cultivadas. Numa área adjacente foi criado um espaço para a prova de vários produtos regionais, com destaque para o bolo de mel e várias broas tradicionais, para além de artesanato como arranjos florais e peças em vime.
O Museu das Flores localizado em Santa Cruz das Flores, é composto por dois núcleos, sendo um a sua a sede, situada no Convento de São Boaventura e a Fábrica da Baleia do Boqueirão. O Convento de São Boaventura tem a sua origem em 1641, mas em 1993, depois de profundas obras de restauro, reabriu ao serviço do Museu das Flores. O edifício tem uma fachada apalaçada, sendo uma peça arquitetónica interessante associada à importância da religião na ilha. Por outro lado, o Museu da Fábrica da Baleia do Boqueirão mantém um acervo muito importante do que foi parte da história da Ilha das Flores e dos açorianos. A caça da baleia iniciou-se na ilha das Flores em 1860 com técnicas e artes trazidas dos EUA e adaptadas às condições locais. A fábrica começou a ser construída em 1941, quando o óleo de baleia alcançou preços muito elevados devido à II Guerra Mundial. A fábrica deixou de funcionar após a última captura de uma baleia próximo da ilha das Flores que ocorreu em 1981. O Museu da Fábrica da Baleia foi inaugurado em 2015, revelando as histórias dos homens que, em pequenos barcos de madeira, capturavam animais que podiam chegar às cinquenta toneladas. Neste polo museológico é possível observar a plataforma de desmancho, bem como as máquinas que ajudavam a extrair os óleos, a parte mais valorizada do animal.
O Museu das Rendas de Bilros de Peniche, o ex-libris do artesanato Penichense, constitui um referencial da herança cultural, da identidade, da memória e da tradição de Peniche, de uma arte com mais de 400 anos. Fazem parte do espólio almofadas, bilros, linhas para as rendas e peças antigas que foram cedidas por famílias penichenses. Também se consegue ver a aplicação das rendas e das técnicas, ao vestuário, calçado e joalharia. O Museu desenvolve trabalhos de preservação da memória, divulgação, estudo, conservação e valorização da Renda de Bilros de Peniche.
Museu de Francisco Tavares Proença Júnior fundado em 1910, está instalado, desde 1971, num edifício barroco, outrora sede do bispado de Castelo Branco. No frontão do portal, de traça renascentista, pode ler-se que o Paço foi mandado construir por D. Nuno de Noronha, bispo da Guarda, entre 1596 e 1598. O seu fundador, personalidade de múltiplos interesses científicos e artísticos e notável arqueólogo que, em 1910, reuniu as suas coleções num museu público. Desta coleção, sobressaem conjuntos importantes de epigrafia romana, megálitos da Idade do Bronze, ourivesaria da Idade do Ferro e ainda materiais dos períodos Neolítico e Paleolítico. Fazem ainda parte da coleção peças herdadas do acervo do Paço: pintura, tapeçaria, escultura e objetos do séc. XVI ao XIX.
O Museu do Canteiro em Alcains centra o seu espólio na arte de trabalhar a pedra, nomeadamente o granito da região. Retrata as suas práticas e os instrumentos de cantaria utilizados contextualizando-os na história socioeconómica do concelho. São abordados aspetos relativos à estrutura e textura de algumas rochas, através de módulos sensoriais e a exposição documenta práticas e técnicas que conduzem à produção de formas ou à elaboração estética da pedra e dão conta dos traços fundamentais da evolução da atividade pétrea na região e em Portugal.
Museu Etnográfico Cardina foi inaugurado em 2006 e propriedade de José Cardina. Neste espaço conserva-se a história do Porto Santo e do seu quotidiano. Podem observar-se no museu peças e artefactos, concebidos ou recuperados pelo proprietário, como por exemplo objetos de uso doméstico, peças utilizadas na agricultura e na pesca. Ali existem réplicas de fontenários e retratam-se alguns ofícios característicos do dia a dia dos porto-santenses.
Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna recria a aldeia comunitária que ficou submersa pelas águas da barragem de Vilarinho da Furna, sendo uma mostra viva da salvaguarda do património etnográfico daquilo que foi Vilarinho da Furna. A Aldeia de Vilarinho das Furnas, ficou submersa em 1971 pelas águas da barragem. O museu retrata a vida, a organização comunitária agro-silvo-pastoril, o culto religioso, a vida quotidiana, as lides domésticas e os ofícios da aldeia. O Museu integra o Núcleo Museológico de Campo do Gerês, partilhando o edifício com a Porta do Parque Nacional da Peneda-Gerês de Campo do Gerês.
O Museu Francisco Lacerda localiza-se nas ruínas da antiga Fábrica de Conservas de Marie d’Anjou, perto do Cais da Vila da Calheta. O museu pretende divulgar o estudo, a preservação, a valorização e o património jorgense. As coleções têm um carácter etnográfico e datam dos séculos XIX e XX. Incluem várias temáticas como a música, a cerâmica, a tecelagem, a agricultura, a pecuária, o mobiliário, a indústria conserveira e baleação.
O Museu Ibérico da Máscara e do Traje, localizado em Bragança e inaugurado em fevereiro de 2007, é um espaço de divulgação das tradições relacionadas com as Máscaras do Nordeste Transmontano e da região de Zamora. Este espaço – constituído por 3 pisos, onde os visitantes podem observar os diferentes máscaras, personagens e rituais e aprender mais sobre as festividades transmontanas – tem como objetivos a dinamização sociocultural de uma região do interior da Península Ibérica e evidenciar a relevância de um elemento cultural único, as máscaras, presente nas conhecidas “Festas de Inverno”.
O Museu Municipal da Máquina de Escrever (MME) está integrado na Rede de Museus da Câmara Municipal da Golegã e está instalado no edifício da Biblioteca Municipal da Golegã, no antigo Palacete Marques de Almeida. O espólio tem por objetivo dar a conhecer a história da máquina de escrever e a coleção, constituída por mais de 300 máquinas de escrever. A coleção é variada e incluí exemplares fabricados em todo o mundo, entre o final do séc. XIX, nas décadas de 80 e 90 e durante quase todo o século XX, até às décadas de 1960 e 1970.
O Museu Municipal Martim Gonçalves de Macedo, situado na cidade de Macedo de Cavaleiros, resulta da colaboração e trabalho da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros e da Associação Terras Quentes. Este museu, que é inédito no país pelo espólio que apresenta, pretende celebrar a nacionalidade portuguesa e homenagear o feito heroico de Martim Gonçalves de Macedo na Batalha de Aljubarrota, a 14 de agosto de 1385, que viria a afirmar Portugal como um Estado independente e soberano.
O Museu Municipal Martins Correia está integrado no Equuspolis, edifício polivalente, de traça atual, construído de raiz, rodeado por um Jardim de 2 ha e uma lagoa. O seu espólio é composto por mais de 600 peças, incluindo esculturas, azulejos, desenhos, gravuras e medalhas da autoria do artista expressionista Martins Correia, nascido em 1910 na Golegã. A cor, de tonalidades fortes, mediterrânicas, é uma das características da sua obra assim como são o cavalo, o touro, a terra e a mulher, evidenciando a ligação profunda de Martins Correia às suas raízes ribatejanas e portuguesas.
Museu Nacional da Resistência e da Liberdade nasceu do reconhecimento da Fortaleza de Peniche enquanto espaço-memória e símbolo maior da luta pela liberdade. Construída no século XVI e classificada como Monumento Nacional desde 1938. Foi uma das prisões do Estado Novo, de onde se evadiu Álvaro Cunhal, em 1960. Na exposição, resgatam-se momentos marcantes da História Contemporânea a partir de documentos, fotografias e objetos. O museu tem como missão a preservação da memória histórica da Fortaleza de Peniche e da Luta do Povo Português, em particular, da Resistência à Ditadura, pela Liberdade e pela Democracia.
O Museu Nacional Ferroviário de Bragança contém um acervo intimamente ligado à ferrovia, que conta com locomotivas, carruagens, vagões, equipamentos oficinais e múltiplos objetos que contam a história da construção e da exploração da Linha do Tua. O Museu também procura demonstrar, por um lado, o impacto que esta linha teve no desenvolvimento da região e, por outro, os benefícios culturais e económicos que o comboio trouxe consigo, nomeadamente a identidade e a memória da comunidade, cuja vivência ficará para sempre ligada ao caminho-de-ferro.
O Núcleo de Casas Típicas de Santana está localizado junto à Câmara Municipal de Santana e constitui um espaço de preservação das tradições, da memória e do património local. As Casas de Santana são uma das imagens mais icónicas da Madeira, devido à sua peculiaridade, pois são casas de madeira, com cobertura de forma triangular, feita de colmo e era comum no passado encontrá-las nos meios rurais. Nos dias de hoje, permanecem em locais dispersos do concelho de Santana, umas em memória do património local, outras ainda habitadas. Neste núcleo estão dispostas algumas casas típicas de Santana, com o objetivo de manter vivo esse legado e simultaneamente promover o artesanato, onde é possível a observação dos artesãos a confecionar os seus produtos. Neste espaço existe uma mostra da variedade de produtos locais e da cultura da RBS.
O Núcleo Etnográfico da Lousa é dedicado às “Danças da Lousa” e guia o visitante numa viagem pelas ricas tradições seculares desta freguesia do concelho de Castelo Branco. Nele podemos encontrar a música, as letras, as danças recriadas em fotografia e filme, os trajes, os instrumentos musicais, como a genebrês, que é uma espécie de xilofone arcaico, apenas utilizado na Lousa. Esta tradição ancestral, é recriada anualmente em frente da Igreja Matriz. As “Danças da Lousa” são compostas por três danças distintas: “Dança das Donzelas”, “Dança dos Homens” e “Dança das Tesouras”.
O Núcleo Jorge Brum do Canto é constituído essencialmente, por um conjunto documental e pessoal, respeitante a Jorge Brum do Canto, testemunho das relações da sua família, de origem açoriana, com o Porto Santo. Jorge Brum do Canto destacou-se como realizador de cinema, fazendo argumentos, adaptação, edição, banda sonora, efeitos especiais e figuração, facto que o fez estar na vanguarda do cinema em Portugal. A exposição conta com objetos pessoais como retratos, medalhas, troféus e diverso material cinematográfico e ainda, um interessante conjunto de desenhos, sobre diversas espécies de peixes, de sua autoria.
Núcleo Museológico Casa da Serra, espaço dedicado à divulgação da cultura e tradições do Porto Santo. Reúne um conjunto de objetos representativos do património etnográfico da ilha. O espaço apresenta-se em condições de excelente conservação e dispõe de uma loja, onde é possível adquirir produtos da ilha do Porto Santo.
O Núcleo Museológico da Ermida é um núcleo museológico que documenta a riqueza etnográfica da comunidade de Ermida e os seus antecedentes pré-históricos e romanos.
O Núcleo Museológico de Castro Laboreiro preserva e promove a história e etnografia da freguesia de castro laboreiro. Apresenta como principal foco a cultura Castreja, a paisagem e as vivências locais, tudo coadjuvado com um vasto espólio de documentos fotográficos e documentários sobre a freguesia. Merece especial atenção a informação sobre as brandas e inverneiras, um dos sistemas de ocupação do território mais característicos. É possível visitar um edifício tipicamente castrejo onde poderá vislumbrar o dia-a-dia numa habitação regional, na segunda metade do século XX. O mobiliário simples em madeira escura, as mantas típicas da região e os detalhes que dão vida à casa, como as lamparinas ou os potes de barro, são pormenores que enriquecem muito a visita a este espaço.
O Núcleo Museológico do Castelo de Lindoso está localizado no Castelo do Lindoso. Do seu espólio fazem parte exemplares encontrados nas escavações na área envolvente do Castelo, que vão da pré-história até aos dias de hoje.
O Núcleo Museológico do Contrabando fica localizado em Perais, no concelho de Vila Velha de Ródão. Trata-se de uma sala expositiva, que aborda a história de uma freguesia da raia e a importância que o contrabando teve no relacionamento entre a comunidade portuguesa e espanhola, seja a nível económico, social ou cultural. Perais é um ponto geográfico estratégico, onde os rios Ponsul e Sever se encontram com o Tejo, o que faz com que a história desta freguesia e a identidade da sua população estejam intimamente ligadas às vivências do rio e ao contrabando. Entre montados e olivais, as populações passavam ilegalmente produtos através da fronteira para fugir ao pagamento do imposto aduaneiro ou contornar as proibições. O Núcleo procura assim preservar a memória destas vivências e perpetuar a cultura raiana, para quem o contrabando foi uma garantia de sobrevivência nos tempos difíceis das ditaduras em Portugal e Espanha.
Núcleo Museológico do Linho e Tecelagem é uma unidade museológica que fica localizada no Centro de Interpretação da aldeia de xisto da Foz do Cobrão. No Núcleo Museológico, está patente uma abordagem da história do linho e da tecelagem, atividades que marcam a identidade desta freguesia e são uma herança de épocas muito antigas, como provam os vestígios encontrados e que apontam para a prática destas atividades durante a presença romana na região. A tecelagem aparece no século XIX como uma atividade industrial de grande importância. A aldeia da Foz do Cobrão está situada entre duas linhas de água que lhe dão beleza e recursos energéticos: o rio Ocreza e o ribeiro do Cobrão. O núcleo pretende ser uma memória e um alerta para a preservação dos saberes, técnicas e práticas tradicionais associadas á tecelagem do linho.
O Núcleo Museológico dos Nortes denominado como a “A Queijaria” está localizado no Lugar da Ribeira D’Areia, na Freguesia dos Norte Grande. Este espaço depende da Casa-Museu Cunha da Silveira, onde se reúne um conjunto importante de utensílios de uma antiga queijaria e evidencia as memórias e costumes da ilha de São Jorge.
O Núcleo Museológico dos Rosais “Celeiro da Ilha” está localizado no Lugar das Relvas, na Freguesia dos Rosais. Este espaço está orientado para as questões agrícolas, como os cereais, utensílios e para a sua importância na economia da ilha. Está associado à Casa-Museu Cunha da Silveira e está integrado na rota turística “Vivências da Nossa Terra”.
O Castelo de Melgaço / Núcleo Museológico Torre de Menagem, é uma antiga fortificação, testemunho dos primeiros momentos da nacionalidade portuguesa, mandada edificar por Dom Afonso Henriques no século XII/XIII. Deste antigo castelo apenas resta uma torre de menagem de planta quadrangular, com três pisos e cobertura em telha e parte da antiga cerca da Vila medieval, onde podemos encontrar o Núcleo Museológico da Torre de Menagem. Aqui podemos conhecer um pouco do património arquitetónico, histórico e cultural de Melgaço, circulando pelos seus três andares e descobrir a história do concelho, desde o período pré-histórico à Idade Contemporânea.
O Paço de Giela é um exemplar notável de arquitetura medieval e moderna, considerado um dos mais importantes Monumentos Nacionais, classificado em 1910. Trata-se de uma torre medieval com janelas “manuelinas” e entrada fortificada, maioritariamente edificado no século XVI. A torre terá sido construída em meados do século XIV, substituindo uma pequena torre abandonada no século XI e correspondendo a uma fase de ocupação de forte influência medieval. Propriedade da edilidade e reabilitado através de um projeto que respeitou a história e as necessidades funcionais atuais. A torre é o elemento que integra um espaço museu dedicado à Arqueologia e ocupação humana do concelho durante os últimos milénios. Ali está patente a evolução e história do próprio monumento, bem como à formação de Portugal, o denominado “Recontro de Valdevez”, ocorrido em 1141, que opôs Afonso Henriques a seu primo Afonso VII de Leão e Castela. A torre proporciona o contacto entre o passado e os novos modelos de recuperação e valorização patrimonial.
O Parque Florestal Luís Paulo Camacho situa-se na localidade de Santa Cruz na Ilha das Flores e foi impulsionado pela necessidade de repovoação e manutenção das populações de trutas das seis lagoas e oito ribeiras da ilha. O Parque Natural encerra uma variedade botânica considerável, onde se destacam as coníferas e os exemplares de flora endémica. Existe uma zona de exposição de aves exóticas e aves domésticas, para além de uma cerca de gamos.
O Parque Temático da Madeira, localizado em Santana, em plena RBS constitui um magnífico espaço dedicado à história, à ciência e à tradição do Arquipélago da Madeira. Este tem como principais atrações um pavilhão júnior e dois pavilhões multimédia, que contam um pouco da história do surgimento da ilha e como evoluiu até ao presente. São ainda atrações uma quintinha do parque, uma réplica do comboio do Monte, os tradicionais carros de bois com as redes, um aldeamento de casas típicas, um moinho, uma levada, um labirinto e ainda um lago. A sua área ajardinada reúne algumas espécies mais representativas da flora endémica da Madeira, para além de um sector dedicado ao artesanato e às tradições da ilha.
O Pólo dos Lacticínios das Lajes, a par do polo da Lomba, são a marca da indústria dos laticínios na ilha das Flores. Com cerca de 80 anos de história este espaço mostra como se desenvolveu esta atividade económica ao longo dos anos e aqui poderá encontrar os equipamentos que eram necessários para operar, representando um legado importante na cultura e tradição florentina.
O polo museológico do moinho de vento, dá a conhecer a arquitetura e o equipamento dos moinhos característicos da ilha Graciosa, em estilo nórdico, introduzidos na ilha nos finais do século XIX. Paralelamente, a casa das debulhadoras conserva as máquinas debulhadoras e todo o equipamento original da debulha mecânica dos cereais.
A Porta do Mezio, é uma das cinco portas do Parque Nacional da Peneda Gerês, que dá acesso às magníficas montanhas e vales do Soajo e Peneda. Nesta zona podemos consultar informação detalhada sobre as florestas e montes e disfrutar de momentos de descontração e grande diversão com a família e amigos. São valências desta Porta o Centro de Receção e Informação, o Parque da Biodiversidade, a Aldeia dos Pequeninos, a Oficina Lúdico-Pedagógica do Garrano, o Centro Interpretativo da Área Arqueológica Mezio/Gião, o Museu Rural e Etnográfico, o Observatório de Avifauna e o Parque Aventura onde pode praticar arborismo, slide e escalada.
A Quinta das Palmeiras localizada no sítio dos Linhares, numa colina no centro-oeste da ilha, é um mini-jardim botânico, onde está presente um vasto número de espécies ornitológicas numa área de 5380 m2. Oferece um ambiente diferente, de um verde luxuriante, que contrasta com o resto da paisagem envolvente tornando-a numa espécie de oásis.
O Reservatório do Atalho é um espaço que pode ser visitado. Aqui, está bem patente a carência de água na ilha, que esteve na origem da construção do reservatório em 1866. O reservatório, tinha capacidade para armazenar 1800 metros cúbicos de água. A água era conduzida através de uma tubagem de barro desde a serra das Fontes. A água da chuva também captada para o reservatório, através dos orifícios no teto. É um espaço que juntamente com os pauis do centro da vila, reflete os esforços da população para suprir a escassez de água na Graciosa.