Paisagens

  • RB de Santana

    Achada do Marques

    A Achada do Marques é um pequeno aglomerado populacional, localizado num pequeno planalto, em plena floresta Laurissilva na freguesia da Ilha. Está inserido no Parque Natural da Madeira e classificado com o estatuto de Paisagem Protegida. É caracterizado pelos tradicionais poios agrícolas e antigos palheiros de pedra, onde a escassa população se dedica à agricultura. A construção de estradas facilita o acesso ao local, que até há poucos anos se fazia por longas veredas, que ligavam a Achada do Marques ao Lombo Antão Alves em Santana, ou à restante freguesia da Ilha. A disponibilidade de água canalizada e energia elétrica é recente. É uma aldeia que mantém os seus traços do passado, valores culturais importantes e um elevado valor natural, sendo também rica em fauna e flora endémica.

  • RB de Santana

    Achada do Teixeira

    Na Achada do Teixeira destacamos o “Homem em Pé”, nome dado a uma estrutura geológica com cerca de 12 metros de altura, que sobreviveu à ação da erosão, apresentando uma forma muita peculiar na paisagem, localizado nas imediações da Achada do Teixeira. A Achada do Teixeira pela sua localização e altitude tem sido referenciado como um dos melhores locais para observação de estrelas no hemisfério norte.

  • RB Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional Aldeia de Penha Garcia

    As origens da aldeia de Penha Garcia são remotas. A aldeia foi sede de município e foi doada aos Templários por D. Dinis. A aldeia localiza-se junto à raia, no concelho de Idanha-a-Nova e é muito rica em vestígios romanos e pré-históricos. O Castelo Templário oferece Paisagem muito interessantes, como todo o recorte do vale da Falha do Ponsul. Neste vale observam-se os moinhos de rodízios, evidenciando o património rural da aldeia, marcadamente agrícola.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Arriba costeira dos Morenos

    A arriba costeira dos Morenos apresenta uma rede de condutas vulcânicas fissurais de natureza variável. Os filões evidenciam várias fases de ascensão magmática relacionadas com distintas etapas de atividade vulcânica na ilha. Alguns filões apresentam disjunção prismática. Ocorrem, ainda, escoadas e hialoclastitos, gerados em ambiente submarino e lavas subaéreas de natureza basáltica, do Miocénico Médio. É um dos geossítios mais emblemáticos da ilha do Porto Santo.

  • RB da Ilha do Corvo

    Arriba do Pingas

    A Arriba do Pingas é percorrida densamente por filões desde a base até ao topo da arriba. Estes afloramentos são os mais antigos da ilha, com uma idade estimada entre 1 e 1,5 milhões de anos, compostos por tufos surtesianos submarinos e por escoadas lávicas basálticas subaéreas.

  • RB da Ilha das Flores

    Baía da Alagoa

    A Baía da Alagoa, é uma extensão natural da Ribeira da Alagoa, da ravina e do vale que divide a costa. A baía conjuntamente com os seus ilhéus e a Baixa do Moinho constituem uma Reserva Natural sendo um sítio de interesse comunitário, que inclui uma área de 100 metros em torno dos ilhéus da Alagoa, para a proteção da flora e fauna marinhas. Estes ilhéus devido ao seu isolamento, à ausência de mamíferos e à abundância nas suas proximidades de peixes de pequeno porte como o chicharro (Trachurus trachurus) são muito procurados por aves marinhas, que nestas áreas vivem e nidificam. Nos ilhéus da baía da Alagoa existe a maior colónia de garajau-rosado (Sterna dougallii) do arquipélago, corresponde a cerca de 40% de todo a população da espécie na Europa, tendo por isso um estatuto único que deve ser preservado.

  • RB das Fajãs de São Jorge

    Baía de Entre Morros

    A Baía de Entre Morros é uma baía rodeada por altas falésias associadas aos Morros Grande e do Lemos, que surgiram como resultado de atividade freatomagmática submarina, originando cones de tufo atualmente bastante erodidos. É uma paisagem muito representativa de São Jorge, localizada próximo á vila de Velas.  O acesso faz-se predominantemente por mar embora exista um acesso por terra. É um local com excelente apetência e muito procurado para a prática recreativa de mergulho.

  • RB da Ilha Graciosa

    Baía do Porto Afonso

    Na Baía do Porto Afonso resulta da erosão das formações piroclásticas, originando uma enseada que foi utilizada como proto de pesca e ponto de entrada de corsários e piratas. Esta enseada oferece águas translucidas e calmas muito procuradas no verão. A Baía do Porto Afonso é um geosítio prioritário do Geoparque Açores, onde se destacam as colorações das arribas.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Baía do Zimbralinho

    Na baía do Zimbralinho observam-se os melhores exemplares de lavas em almofada ou em rolo (pillow lavas). A denominação tem origem na forma sensivelmente esférica, sendo lavas representativas de erupções submarinas. É ainda possível observar a presença de um filão mugearítico numa das arribas e que se estende até ao Pico do Espigão, assim como um outro filão, de dimensão e com disjunção prismática bem desenvolvida. A sua pequena praia de calhau rolado rodeada por falésias íngremes e águas cristalinas tornam-na num lugar muito procurado e de grande beleza natural.

  • RB das Berlengas

    Berlenga

    O arquipélago das Berlengas integra as Estelas e os Farilhões, mas é na maior ilha, a Berlenga onde se encontram registos importantes da presença humana. A Berlenga Grande, a única ilha habitável, foi o retiro dos monges que construíram o Mosteiro da Misericórdia da Berlenga. O Mosteiro foi abandonado devido à escassez de comida, aos saques dos corsários e aos ataques violentos dos piratas que navegavam no Atlântico. A construção mais notável da ilha é a Fortaleza de S. João Baptista, um edifício da arquitetura militar portuguesa, que foi restaurada após o seu abandono.

  • RB da Ilha Graciosa

    Burras de milhos

    Construções anexas destinadas à secagem e armazenamento do milho. Nas “burras de milho” o milho é suspenso, onde fica a secar.

  • RB das Berlengas

    Cabo do Carvoeiro

    O Cabo do Carvoeiro é um local com grande valor paisagístico permitindo uma vista privilegiada sobre o Oceano e sobre a Reserva Natural das Berlengas, é um local muito apreciado também pelos amantes de aves, onde poderão observar diversas aves marinhas em pleno voo, ou nas falésias adjacentes. O Farol e a capela de Nossa Senhora dos Remédios, com azulejos do século XVIII formam o património edificado desta zona. O cabo e a zona envolvente apresentam uma grande quantidade de falésias calcárias datadas essencialmente do Jurássico inferior (entre os 200 e os 180 milhões de anos). As suas condições excecionais de exposição dos afloramentos rochosos de origem sedimentar, testemunham a história geológica deste local.

  • RB da Ilha Graciosa

    Caldeira da Graciosa

    A Caldeira da Graciosa corresponde à área da depressão vulcânica oval localizada na parte sudeste da ilha. A Caldeira tem uma idade de cerca de 12 mil anos e é uma estrutura geológica de elevado interesse. Destacam-se diversos tubos lávicos, como a Furna da Maria Encantada e a Furna do Calcinhas. Esta região é a segunda maior área florestada da ilha, com elevada importância ao nível da biodiversidade, onde podemos encontrar espécies endémicas como a urze (Erica azorica), o louro-da-terra (Laurus azorica), a malfurada (Hypericum foliosum) e o tamujo (Myrsine retusa). Neste habitat surge a única espécie de mamífero endémico dos Açores, o morcego-dos Açores (Nyctalus azoreum) e outras importantes subespécies endémicas como pombo-torcaz-dos-Açores (Columba palumbus azorica) e o milhafre (Buteo buteo rothschildi). A Caldeira da Graciosa é um Monumento Natural com os estatutos de Zona Húmida de Importância Internacional pela Convenção de Ramsar, Zona Núcleo da Reserva da Biosfera e Geossítio prioritário do Geoparque Açores.

  • RB da Ilha das Flores

    Caldeira das Flores

    A Caldeira das Flores, localizada no Planalto Central da ilha das Flores, inclui sete lagoas que detêm nomes intimamente ligados às suas condições físicas e paisagísticas: Lagoa Funda, Branca, Seca, Comprida, Rasa, Lomba e Negra. Ao redor das caldeiras verifica-se uma diversidade de plantas endémicas, tais como o louro (Laurus azorica), a urze (Erica azorica), ou o queiró (Daboecia azorica). Na Lagoa Negra a profundidade da massa de água atinge 108m, sendo a mais profunda dos Açores, situada a 360m acima do nível do mar. A Lagoa Seca encontra-se sem água durante a maior parte do ano, à exceção do inverno e na Lagoa Branca podem observar-se patos, como piadeiras ou caturros, garças e eventualmente o galeirão-americano.

  • RB da Ilha do Corvo

    Caldeirão

    O Caldeirão, situado no Monte Gordo, é uma enorme caldeira de colapso implantada no topo do vulcão central da ilha do Corvo. A partir do seu rebordo pode observar-se o mar e o horizonte praticamente ao longo de todo o seu perímetro. Com 300 metros de profundidade e 3 400 metros de perímetro. As vertentes mais íngremes e inacessíveis revelam um melhor estado de conservação natural, sobretudo quando comparadas com a encosta norte, onde o declive é menos acentuado, possibilitando as pastagens de gado bovino. O ponto mais alto da encosta do Caldeirão, com cerca de 720 m de altura, é conhecido como Morro dos Homens. Nesta Caldeira registam-se diversos habitats húmidos, como turfeiras e prados encharcados.

  • RB da Ilha Graciosa

    Caldeirinha de Pêro Botelho

    A Caldeirinha de Pêro Botelho trata-se de um cone vulcânico, em forma de funil, situado no flanco noroeste do maciço da Serra Branca. É único spatter cone ou “cone de salpicos de lava” da ilha Graciosa. A base da cratera, de forma circular, dá passagem ao único algar vulcânico conhecido na ilha. No cimo, a cratera apresenta-se com forma perfeitamente circular e o declive interior é bastante acentuado e com pouca vegetação. A visitação é possível pela descida a pé, por um dos flancos e está recomendado apenas a espeleólogos experientes. O fundo encontra-se coberto por blocos rochosos resultantes de derrocadas. Esta cavidade vulcânica foi explorada pela primeira vez, em 1964, sendo um geosítio prioritário de Geoparque Açores, de relevância regional e interesse científico, educacional e geoturístico. Do miradouro existente, é possível disfrutar de diversas perspetivas desta depressão e, ainda, contemplar a paisagem envolvente como a plataforma noroeste da ilha, de natureza basáltica e que integra cerca de 55 cones de escórias.

  • RB da Ilha das Flores

    Cascata do Poço do Bacalhau

    A Cascata do Poço do Bacalhau está localizada na Fajã Grande, concelho das Lajes das Flores e é uma queda de água que se precipita por cerca de 90 metros de altura, depositando-se as águas numa lagoa natural, rodeada de vegetação natural e endémica. O acesso à cascata é feito por um trilho bem conservado, que oferece Paisagem únicas na região.

  • RB Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional

    Castelo Velho

    O Castelo Velho na Serra da Gardunha está na origem da aldeia de Louriçal do Campo, o antigo “castro” da idade do Bronze que serviu os Romanos, Visigodos e Lusitanos. Situa-se numa das colinas mais elevadas, acima de 1100m, onde é possível observar a barragem de Santa Águeda e a Aldeia de Monsanto. Na área adjacente ao antigo castro, encontramos formações geológicas relevantes, como é o caso da “Cabeça do Galo”, muito interessante do ponto de vista paisagístico e está integrado no âmbito do Geopark Naturtejo da Meseta Meridional.

  • RB da Ilha do Corvo

    Cova Vermelha

    A Cova Vermelha, situada na vertente sul do vulcão central, corresponde a uma cratera de um cone de escórias chamado de Coroínha. No topo da arriba vizinha, podem observar-se afloramentos de escoadas lávicas basálticas. A Coroínha é o maior vulcão monogenético do Corvo, com diâmetro basal médio de 900 m. Nas paredes do cone observam-se diversas bombas vulcânicas. Na Cova Vermelha regista-se a ocorrência de cinzas e lapilli finos avermelhados, materiais que são transportados pelos pequenos cursos de água a partir da nascente presente nesta cratera, que conferem um tom avermelhado á água e que está na origem do seu nome.

  • RB da Ilha Graciosa

    Currais de Vinha

    Os Currais de Vinha consistem em muros de pedra, construídos pelo Homem e que remontam ao século XV. Estendem-se paralelemente à linha de costa, espaçados entre si e prolongam-se em direção ao interior da ilha. Os muros protegem as culturas de vinha da ação do vento e do mar, que são plantadas em pequenos espaços retangulares contíguos, designados de currais. Os Currais de Vinha estão inseridos em campos de lava e são uma representação da arquitetura tradicional ligada à cultura da vinha. Nestes terrenos produz-se um vinho branco “Graciosa” com Indicação de Proveniência Regulamentada (IPR). Na produção deste vinho utilizam-se castas como o verdelho, alicante, mourata, saborim e moscatel.

  • RB de Castro Verdeestepe cerealífera

    Estepe cerealífera

    A estepe cerealífera ou pseudo-estepe, representa cerca de 82% da área da RBCV. Esta paisagem constitui uma das Paisagem rurais mais ameaçadas da região Mediterrânica, quer por fatores de natureza ecológica, quer de natureza económica, dependente de uma atividade agrícola assente nas melhores práticas.

  • RB das Fajãs de São Jorge

    Fajã da Caldeira de Santo Cristo

    A Fajã da Caldeira de Santo Cristo é uma Fajã detrítica formada por materiais decorrentes de movimentos de vertente e cuja dimensão aumentou significativamente após o sismo de 9 de julho de 1757. A ação erosiva do mar, das águas pluviais e das águas de escorrência superficial terá originado a sua singular laguna costeira, separada do mar por uma praia de seixos. A lagoa comunica diretamente com o mar através de uma embocadura de maré construída pelo Homem, constituindo assim uma formação única no arquipélago e rara a nível mundial. Na lagoa da Fajã da Caldeira de Santo Cristo, encontramos a única população de amêijoas (Ruditapes decussatus), espécie que terá sido introduzida em data incerta. A lagoa, está classificada como Reserva Natural, está protegida da ação do mar e constitui uma zona de maternidade para vários peixes marinhos como o mero (Epinephelus marginatus) e o badejo (Mycteroperca fusca). A Fajã da lagoa de Santo Cristo é uma zona de baixa densidade populacional, sendo muito procurada no Verão para os turistas que percorrem o trilho que liga a Serra do Topo à Fajã da Caldeira de Santo Cristo e depois à Fajã dos Tijolos, Fajã do Belo e termina na Fajã dos Cubres. A Fajã da Caldeira de Santo Cristo é ainda ponto de atração dos surfistas, uma vez que as ondulações de nordeste proporcionam ondas de excelente qualidade para a prática do bodyboard e do surf.

  • RB das Fajãs de São Jorge

    Fajã da Ribeira da Areia

    A Fajã da Ribeira da Areia possui uma extensão de terreno bastante amplo, localizando-se na freguesia do Norte Grande, no Concelho de Velas. Os seus caminhos rústicos permitem encontrar a famosa Ermida de Nossa Senhora de Fátima, construída em 1946.  Junto á mesma encontramos um típico chafariz jorgense. No entanto, a sua maior riqueza são as suas formações geológicas, entre elas o belíssimo arco natural em lava basílica.

  • RB das Fajãs de São Jorge

    Fajã das Almas

    A Fajã das Almas situa-se no lado sul da ilha de São Jorge, na freguesia das Manadas, concelho de Velas e corresponde a cerca de 97 ha de superfície terrestre. Sendo uma zona costeira, é habitada por aves marinhas, como o cagarro (Calonectris borealis) e o garajau Comum (Sterna hirundo). A nível da flora espécies como a urze (Erica azorica), o pau-branco (Picconia azorica) e a faia (Morella faya) são as que se podem encontrar facilmente nesta Área Protegida.

  • RB das Fajãs de São Jorge

    Fajã de São João

    A Fajã de São João localiza-se no lado sul da ilha de São Jorge, na freguesia de Santo Antão, concelho da Calheta, numa faixa de terreno comprida e estreita no sopé da falésia. Esta Fajã é a maior Fajã da costa sul e está habitada em permanência desde o ano de 1550. Neste ano construiu-se a Ermida dedicada a São João, onde se realizam duas grandes festas anuais: a festa de São João e a festa da Nossa Senhora da Guia. Os microclimas que caracterizam esta Fajã e abundância de água nas ribeiras e nas cascatas, favorecem as práticas agrícolas, dando origem a produções de excelente qualidade e raras nos Açores, como é o caso do café.

  • RB das Fajãs de São Jorge

    Fajã do Ouvidor

    A Fajã do Ouvidor está localizada na costa norte da RBFSJ, na freguesia Norte Grande, concelho de Velas. Esta Fajã originou-se através das escoadas lávicas basálticas decorrentes da montanha vulcânica central da Ilha de São Jorge. Aqui observa-se uma imponente falésia com aproximadamente 400 metros de altura, coberta por uma vegetação muito rica. É umas das maiores Fajãs de toda a Reserva da Biosfera. As suas casas de pedras, bem como os pequenos terrenos de cultivo, com milho e videiras, assim como o seu porto, desempenham um papel económico relevante. A Ermida de Nossa Senhoras das Dores onde ocorrem as festas em homenagem à padroeira e as festas do Espírito Santo, onde são cozinhadas e fornecidas as tradicionais “Sopas do Calhau” fazem parte da cultura da Fajã. Na Fajã do Ouvidor encontramos casas de habitação e comércio, aliados à preservação das características rurais ancestrais.

  • RB das Fajãs de São Jorge

    Fajã dos Cubres

    A Fajã dos Cubres situada na costa Norte da ilha, cerca de 3 Km a oeste da Fajã da Caldeira de Santo Cristo e à semelhança desta, constitui uma área plana que resultou de movimentos de massa de vertente, depositados na base de arribas abruptas, aquando do sismo de 1757. A abundância de uma planta de pequenas flores amarelas, o cubre (Solidago sempervirens), deu origem ao seu nome. Possuí um elevado valor conservacionista devido à sua biodiversidade e à presença de habitats naturais que proporcionam a nidificação e passagem de aves migratórias. A sua área lagunar é um espaço prioritário, constituindo um exemplo único nos Açores e na região biogeográfica da Macaronésia. A Fajã dos Cubres constitui uma zona privilegiada para a observação de aves marinhas e migratórias e está classificada como Zona Húmida de Importância Internacional, ao abrigo da Convenção de Ramsar, de 1971. A reduzida população residente como consequência dos desastres naturais, principalmente os terremotos, revelam uma fervorosa religiosidade que se expressa na grandiosa festa à Nossa Senhora de Lourdes.

  • RB das Fajãs de São Jorge

    Fajã dos Vimes

    A Fajã dos Vimes localiza-se na freguesia da Ribeira Seca no Concelho da Calheta.   Ao longo dos séculos a fajã dos Vimes sofreu numerosas catástrofes naturais, nomeadamente o terramoto de 1757 que a destruiu por completo. Contudo, apresenta-se hoje como um local único, reunindo recursos naturais e culturais de interesse e reconhecido valor. Destacamos a Festa no Dia de Corpo de Deus onde são oferecidos pelos seus habitantes pratos tradicionais e a exposição das tradicionais colchas tecidas em teares de pedais.  A agricultura assente na cultura da vinha, milho, cevada, inhames e no café, são a principal fonte de rendimento para os locais, assim como de atratividade para os visitantes.

  • RB da Ilha do Corvo

    Fajã Lávica

    A Fajã Lávica apresenta uma superfície aplanada, onde se localiza a Vila do Corvo.  A Fajã originou-se a partir das escoadas lávicas basálticas emitidas pelo Morro da Fonte, um cone de escórias sobranceiro à vila. Grande parte da Fajã Lávica está coberta por depósitos de pedra pomes e outros depósitos piroclásticos associados à formação do Caldeirão.  Esta Fajã apresenta também uma escoada lávica basáltica emitida a partir da zona do Pão de Açúcar, sendo o último episódio eruptivo ocorrido na ilha, há cerca de 80 a 100 mil anos . A Fajã Lávica, limitada a norte por uma arriba fóssil, apresenta diversos cordões lávicos litorais, os “caneiros” do Corvo, um local privilegiado para o mergulho.

  • RB das Fajãs de São Jorge

    Fajãs do Norte

    A Área de Paisagem Protegida das Fajãs do Norte que se estende ao longo da costa nordeste da RBFSJ, compreende cerca de 2926 hectares, desde a Fajã Isabel Pereira até á Fajã da Fajanzinha, incluindo um grande número de Fajãs de menor dimensão. Esta Área Protegida é composta por arribas com alturas entre 300 e 700 metros.  As Fajãs são na sua grande maioria detríticas, como é o caso da Fajã do Belo e da Fajã da Caldeira de Santo Cristo. Porém, existem Fajãs lávicas que tiveram origem a partir de escoadas lávicas basálticas emitidas da cordilheira vulcânica central, associadas a erupções vulcânicas ocorridas nos últimos 10 mil anos. Estas escoadas atingiram a linha de costa espraiando-se na sua base, nomeadamente a Fajã da Ribeira d’Areia, a Fajã do Ouvidor e a Fajã das Pontas. Esta extensa área que inclui Fajãs de menor dimensão, interligam a Área Protegida do Pico da Esperança e o Planalto Central, onde se observa uma interação harmoniosa entre o natural e o cultural, traduzidos na paisagem, nos usos tradicionais, nas práticas de edificação e em manifestações sociais e culturais.

  • RB da Ilha das Flores

    Fajãzinha e Fajã Grande

    As Fajãs são pequenas planícies que tiveram origem em desabamentos de terras e em derrames lávicos e estão situadas junto a montes ou colinas com encostas íngremes. São locais isolados pela rocha e pelo oceano e têm acesso por terra difíceis e pelo mar, estando sempre sujeitos às condições do mar. A melhor maneira de descobrir estas Fajãs é através dos trilhos presentes na ilha. Para além da sua importância para o desenvolvimento da ilha e a sua influência na agricultura e na pesca, tiveram um papel fulcral na cultura e na história das populações que as habitam, pela sua singularidade. A Fajã Grande e a Fajãzinha são fajãs lávicas parcialmente cobertas por sedimentos constantemente trazidos por linhas de água com uma queda de 300metros, representado uma das Paisagem mais conhecidas da RBIF. Para além destas merecem destaque a Fajã Lopo Vaz e a Fajã do Conde.

  • RB Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional

    Falha do Ponsul

    A Falha do Ponsul é uma das mais importantes estruturas ativas geológicas da região, observando-se um degrau geológico, que se prolonga por mais de 120 km. A sua origem remonta há cerca de 300 milhões de anos, quando todos os continentes se aproximaram e colidiram para formar o supercontinente, a Pangeia. A Falha do Ponsul separa a superfície da Beira Baixa da superfície do Alto Alentejo e ocorreu há 10 milhões de anos. Quando observada a partir do Sul permite-nos ter a perceção do desnivelar do solo, podendo atingir uma altitude de 150 metros, desde o sopé até ao topo, marcando a paisagem desta região.

  • RB de Santana

    Floresta da Laurissilva

    A Floresta da Laurissilva caracteriza-se por ser uma floresta do Período Quaternário, ocupando em Santana a totalidade do perímetro florestal das serras do concelho. A Laurissilva desempenha um papel fundamental no equilíbrio hidrológico da RBS, responsável pela captação, retenção e infiltração da água proveniente da precipitação e dos nevoeiros. A água é transportada em canais, as levadas, que atravessam a Laurissilva e possuem um elevado valor cultural e paisagístico.

  • RB da Ilha Graciosa

    Furna do Enxofre

    A RB da Ilha Graciosa detém um património geológico diversificado onde se incluem cavidades vulcânicas, grutas lávicas e algares. Os elementos geológicos juntamente com a biodiversidade, são responsáveis por paisagem únicas e marcantes. De salientar a Caldeira, a sudeste da ilha, que constitui uma das mais interessantes curiosidades geológicas de todo o arquipélago açoriano. No seu interior, a Furna do Enxofre, uma imponente caverna lávica, merece particular destaque pelos seus valores biológicos, estéticos, científicos e culturais. Com origem no aquífero subjacente a esta caldeira temos águas termais que podem ser usufruídas nas Termas do Carapacho. Com elevada importância paisagística e natural os ilhéus, constituem também importantes habitats de nidificação para aves marinhas e áreas de descanso e ou passagem de aves migratórias.

  • RB da Ilha Graciosa

    Furna do Enxofre

    A Furna do Enxofre, situada na parte sudeste da Caldeira da Graciosa, consiste numa fascinante caverna lávica. O teto em abóbada perfeita, formado por prismas lávicas, conferem a esta furna característica únicas. É considerada única no panorama vulcano-espeleológico internacional e a sua génese está associada a uma importante fase efusiva intra-caldeira, do tipo havaiano. O acesso até a furna é feito a partir de um túnel de 200 metros, atravessando toda a cratera e descendo uma escada em caracol com 183 degraus. No seu interior é possível observar um lago de água fria e um interessante campo de desgaseificação, onde encontramos uma fumarola com lama e exalações gasosas difusas de dióxido de carbono. A Furna do Enxofre é considerada um dos principais geossítios dos Açores com relevância internacional, valor científico, pedagógico e turístico.

  • RB Transfronteiriça da Meseta Iberica

    Geoparque Terras de Cavaleiros

    O Geoparque Terras de Cavaleiros situa-se na região da denominada Terra Quente transmontana e corresponde à área do concelho de Macedo de Cavaleiros. No território do geoparque é possível observar e aceder a geossítios que documentam uma importante etapa da história do nosso planeta, nomeadamente uma sequência de rochas tanto da crosta oceânica como de um velho continente com mais de 500 milhões de anos. Nele foram identificados 42 geossítios de elevado valor científico contendo elementos mineralógicos, petrológicos, estruturais, geomorfológicos e hidrogeológicos, sendo que quatro deles são classificados como geossítios de relevância internacional. Possui também um notável espólio de valores naturais aos quais pertence a paisagem protegida da Albufeira do Azibo, com uma praia classificada como uma das melhores praias lagunares de Portugal.

  • RB das Berlengas

    Gruta da Furninha

    A Gruta da Furninha, localizada na costa Sul da península de Peniche, é uma cavidade em calcários jurássicos, de génese marinha que foi ocupada durante o período pré-histórico, tratando-se da mais importante estação pré-histórica da RBB. A gruta foi utilizada como abrigo e necrópole.

  • RB da Ilha das Flores

    Gruta do Galo

    A Gruta do Galo é uma gruta submarina, localizada na freguesia de Ponta Delgada, concelho de Santa Cruz das Flores, com 50 metros de comprimento e cerca de 25 metros de largura. O acesso faz-se por barco e no seu interior existe uma cascata de água doce. O seu nome deve-se à presença de um filão em que parece estar esculpido o perfil de um galo. É um local muito procurado e com potencialidade para o mergulho.

  • RB da Ilha Graciosa

    Ilhéu da Baleia

    O ilhéu da Baleia é uma formação rochosa de origem vulcânica, composta por rochas vulcânicas basálticas de uma cor avermelhada e fica localizado numa pequena enseada próximo do Farol da Ponta da Barca em Santa Cruz da Graciosa. Constituído por uma chaminé vulcânica de um cone vulcânico, desmantelado por uma intensa erosão marinha sobre o cone piroclástico primitivo. Do cone vulcânico resta apenas a sua conduta central de alimentação, com uma forma que faz lembrar uma baleia e constitui um símbolo da Ilha Graciosa. Está integrado na Área Protegida para a Gestão de Habitats ou Espécies da Ponta da Barca, está classificado como Área Importante para as Aves – IBA do ilhéu da Baleia e da Baía da Ponta da Barca.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Ilhéu da Cal ou de Baixo

    O ilhéu da Cal ou ilhéu de Baixo, situa-se a 400 m a sudoeste da ilha do Porto Santo e é o maior ilhéu do Porto Santo, medindo pouco mais de 1 km² de comprimento. Todo o seu território é marcado por falésias e escarpas recortadas, sendo o seu ponto mais alto de 178 m. Os fenómenos erosivos, estão na base da separação do ilhéu da Cal da ilha do Porto Santo, que se estima terem acontecido depois da Última Glaciação, durante o Holocénico, há menos de 10-12 mil anos. Ao espaço marítimo entre o ilhéu e a ilha do Porto Santo deu-se nome de Boqueirão de Baixo. No ilhéu, as formações geológicas são fundamentalmente constituídas por hialoclastitos, depósitos carbonatados pararecifais e conglomerados, escoadas submarinas de basalto e tufo basáltico do Miocénico Médio. No ilhéu da Cal a existência de várias galerias escavadas nas rochas calcárias, testemunham a extração de calcário, utilizado na produção de cal. A extração do calcário e a produção de cal tiveram um papel económico extremamente importante, estando até aos nossos dias associada à história e cultura do Porto Santo. Relativamente à fauna destacamos a presença de um endemismo exclusivo deste ilhéu, um molusco terrestre Idomela subplicata, (Sowerby, 1824)

  • RB da Ilha das Flores

    Ilhéu da Gadelha

    O ilhéu da Gadelha, também conhecido por ilhéu de Maria Vaz tem uma área de cerca de 10 hectares, correspondendo ao Maior da ilha e localiza-se a pouco mais de 100 metros da costa no noroeste da ilha. Possui uma forma arredondada, com uma reduzida plataforma no topo e uma altitude aproximada de 151 metros, sendo composto, maioritariamente, por formações geológicas associadas a um vulcanismo submarino de natureza basáltica. Rico em vegetação endémica dos Açores, nomeadamente bracel-da-rocha (Festuca petraea), urze (Erica azorica) e a vidália (Azorina vidalii). É um local com um número significativo de aves marinhas, nomeadamente garajaus (Sterna spp.) e gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis atlantis). Este ilhéu não é visitável por motivos estritamente científicos ligados á conservação.

  • RB das Berlengas

    Ilhéu da Papôa

    Nas imediações de Peniche surge o ilhéu da Papôa, fortemente exposto à intempérie e ao Atlântico, com um relevo moldado pelo vento e pelo mar. Observam-se ali algumas aves como os corvos-marinhos, as gaivotas e as cagarras. É um local único, frequentemente citado em histórias de naufrágios e lendas com uma forte uma dimensão mitológica. O ilhéu é muito procurado devido às suas formações geológicas, às vistas sobre o oceano e pela riqueza de aves marinhas.

  • RB da Ilha Graciosa

    Ilhéu da Praia

    O ilhéu da Praia, localizado a cerca de 1,5 km da orla costeira da Vila da Praia é uma pequena ilhota de natureza basáltica constituída por formações piroclásticas e escoadas lávicas subaéreas, resultado da erupção da Caldeira da Graciosa. Neste ilhéu podemos destacar diversas colónias de aves marinhas que nele nidificam, sendo elas colónias de:  cagarro (Calonectris borealis), garajau-rosado (Sterna dougallii), garajau-comum (Sterna hirundo), frulho (Puffinus lherminieri baroli), alma-negra (Bulweria bulwerii), painho-da-madeira (Hidrobates castro) e o endemismo açoriano denominado painho-de-monteiro (Hydrobates monteiroi).

  • RB da Ilha Graciosa

    Ilhéu de Baixo

    O ilhéu de Baixo, é na realidade constituído por dois ilhéus e alguns rochedos emersos, resultado de uma erupção submarina de natureza basáltica, em águas pouco profundas. Corresponde a um cone de tufos surtseiano estratificado, muito desmantelado pela atividade erosiva e tectónica. Tem uma área de cerca de 9 hectares e uma altitude máxima de 73 metros, localizado em frente à Ponta do Carapacho. Neste ilhéu encontramos várias espécies de aves marinhas nidificantes, como uma importante colónia de painhos-de-monteiro (Hydrobates monteiroi), ave de relevante importância pois é um endemismo açoriano. O ilhéu de Baixo devido aos seus valores naturais, biodiversidade, habitats e ecossistemas protegidos, integra o Parque Natural da Graciosa, sendo ainda Zona de Proteção Especial (ZPE), Zona Especial de Proteção (ZEC), Área Importante para as Aves (IBA) e Zona Núcleo da Reserva da Biosfera da ilha Graciosa.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Ilhéu de Cima ou Ihéu do Farol

    O ilhéu de Cima ou ilhéu do Farol, fica localizado a 380 metros a sudeste da ilha do Porto Santo e o seu ponto mais alto fica a uma altura de 111 m. O Farol entrou em funcionamento em maio de 1901. Teve uma grande importância para o arquipélago da Madeira, uma vez que era o primeiro farol visível pelas embarcações provenientes da Europa. É um ilhéu rochoso, com uma área de 32 hectares e apresenta rochas de diferentes naturezas e idades, como sejam as escoadas submarinas de natureza basáltica, níveis de calcários marinhos e fossilíferos do Miocénico Médio, assim como escoadas subaéreas de basalto. É um importante lugar de nidificação de aves marinhas como a cagarra (Calonectris borealis) e a alma-negra (Bulweria bulwerii). O Ilhéu de Cima distingue-se também ao nível dos moluscos terrestres contando com um endemismo exclusivo deste ilhéu, Hystricella turrícula, (Lowe, 1831). No ilhéu de Cima encontra-se o Cabeço das Laranjas, uma concentração de fósseis de rodólitos, pertencentes ao grupo das algas vermelhas, que produzem estruturas calcárias e que no seu conjunto se assemelham a laranjas.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Ilhéu de Ferro

    O Ilhéu de Ferro, encontra-se a Oeste da Ilha do Porto Santo, em frente à Ponta da Canaveira e apresenta uma silhueta semelhante a um triângulo rochoso. As arribas altas caracterizam este ilhéu, com um planalto no topo e uma altitude de 115 metros. No lado Este localiza-se a Ponta da Chaminé um fenómeno natural em que uma furna com respiradouro pulveriza a água do mar quando há forte ondulação. A “Furna que Berra” é outro local interessante do Ilhéu, no lado Norte, devendo o seu nome aos sons produzidos pela rebentação das ondas do mar. Para além da sua importância para a avifauna marinha, apresenta ainda uma fauna bastante rica, com a presença de diversos endemismos, como é o caso de aranhas endémicas tarântula-de-boscoito (Hogna biscoitoi) e a tarântula-do-Porto Santo (Hogna schmitzi). Destacam-se ainda vários moluscos terrestres como Leptaxis nivosa, (Sowerby, 1824).

  • RB da Ilha das Flores

    Ilhéu de Monchique

    O ilhéu de Monchique, situado a cerca de 1500m da ilha das flores, tem uma área aproximada de 3000 m2, uma altura de cerca de 30 metros e é o ponto mais ocidental da Europa. Este pequeno ilhéu basáltico, constitui um resquício de um cone vulcânico desmantelado pela erosão marinha. Dado o seu posicionamento geográfico, ao largo da ilha das Flores, o Ilhéu de Monchique desempenhava um importante papel de suporte à navegação, sendo ponto de referência para acertar as rotas e de verificação dos instrumentos de navegação, o que lhe conferiu uma elevada notoriedade.

  • RB das Fajãs de São Jorge

    Ilhéu do Topo

    O ilhéu do Topo com cerca de 12 hectares e uma altitude máxima de 19 metros fica a escassos 400m da costa, devido à erosão. É um ilhéu repleto de tradições e de lendas, com uma superfície plana, constituído por basaltos e tufos vulcânicos e ocupado todo o ano por gado ovino e bovino. É um território com pouca vegetação, mas rico em aves marinhas, sendo designada como área Importante para a conservação das aves (IBA), especialmente de aves marinhas. O Ilhéu da Ponta do Topo é considerado um local ideal para os praticantes de mergulho.

  • RB de Paul do Boquilobo

    Lagoa da Alverca do Campo

    A Lagoa da Alverca do Campo integra a identidade da vila da Golegã e das suas populações constituindo um ícone do concelho, sobretudo as áreas utilizadas em atividades de lazer, como sejam as atividades desportivas e de convívio.

  • RB de Santana

    Maciço Montanhoso Central

    O Maciço Montanhoso Central representa uma das Paisagem mais relevantes e emblemáticas da RBS, com especial importância conservacionista. O Maciço Montanhoso Central apresenta um relevo muito acidentado, com declives escarpados, vales profundos, precipícios e despenhadeiros, resultantes da erosão provocada pelas águas torrenciais.

  • RB de Castro Verde

    Matos mediterrânicos

    Os matos mediterrânicos surgem geralmente em áreas com afloramentos rochosos que não podem ser lavrados ou em terrenos um pouco mais declivosos associados aos barrancos das ribeiras como a Ribeira de Cobres e a Ribeira Maria Delgada. Representam cerca de 4% da paisagem da reserva. A esteva (Cistus ladanifer) é a planta mais abundante, formando manchas homogéneas. No seu conjunto estas plantas impedem que os solos sejam facilmente erodidos formando matos baixos e ensolarados, que são muitas vezes o refúgio de uma grande diversidade de mamíferos muito importantes como o coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus), o saca-rabos (Herpestes ichneumon), o texugo (Meles meles), a raposa (Vulpes vulpes), o javali (Sus scrofa) e répteis como a cobra-de-escada (Elaphe scalaris) e a cobra-de-ferradura (Coluber hippocrepis) de fácil observação na RBCV.

  • RB de Santana

    Miradouro da Beira da Quinta

    O Miradouro da Beira da Quinta, localizado na freguesia de São Jorge, possibilita a observação da depressão triangular do Arco de S. Jorge. Este Miradouro resulta de movimentos e deslizamentos recentes, com um declive acentuado, que corresponde à cabeceira de deslizamento e atinge 800 m de altitude. Desde o Miradouro observam-se registos dos deslizamentos ao longo das falésias. As vistas amplas sobre o litoral norte, permitem em dias de céu limpo avistar a ilha do Porto Santo.

  • RB de Santana

    Miradouro da Boca das Voltas

    O Miradouro da Boca das Voltas, localiza-se na zona de São Jorge e oferece vistas sobre a zona das Falcas, Achada da Madeira, Lombo do Urzal e Foz da Ribeira do Porco na freguesia da Boaventura, no concelho de São Vicente.

  • RB de Santana

    Miradouro da Cova da Roda

    O Miradouro da Cova da Roda localizado no Caminho Real 24, permite vistas sobre o litoral norte, Penha d’Águia e Ponta de São Lourenço.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Miradouro da Fonte da Areia

    O Miradouro da Fonte da Areia, um dos locais mais interessantes da RBPS, fica localizado no norte da ilha, sendo é dominada por depósitos quarternários, nomeadamente por depósitos da Formação Eolianítica, que comprovam a antiguidade geológica da ilha. Estas evidências são corroboradas pela presença de arenitos biogénicos carbonatados, areias marinhas de natureza organoclástica, na sua larga maioria constituídas por fragmentos de conchas de moluscos, fortemente erodidos por ação do vento. Existe também no local uma nascente de água, que segundo uma crença, bebendo a sua água recupera-se a saúde do corpo e da alma e ganhamos a longevidade. No local da nascente foi construído um fontenário no século XVIII. Do miradouro temos uma agradável vista sobre o Ilhéu da Fonte da Areia, sobre a falésia e sobre a costa norte da RBPS.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Miradouro da Ponta da Canaveira,

    O Miradouro da Ponta da Canaveira, está localizado na ponta oeste da ilha, nas proximidades da zona dos Morenos. Observa-se o Ilhéu de Ferro e em dias de boa visibilidade é possível avistar a costa norte da ilha da Madeira.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Miradouro da Portela

    O Miradouro da Portela permite um panorama muito abrangente sobre o sul da ilha do Porto Santo, desvendando toda a extensão da praia, Ilhéu de Cima e Ilhéu de baixo. O Miradouro da Portela localizado a menos de 2 km a Este da cidade Vila Baleira, é paragem obrigatória nos passeios ao redor da ilha do Porto Santo.

  • RB de Santana

    Miradouro da Quinta do Furão

    O Miradouro da Quinta do Furão, rodeado pelas vinhas e pelos jardins das Quinta do Furão, está localizado na Quinta do Furão, no cimo da falésia. A partir do miradouro pode-se observar a costa nordeste e o Ilhéu da Viúva na Reserva Natural da Rocha do Navio.

  • RB de Santana

    Miradouro da Rocha do Navio

    O Miradouro da Rocha do Navio, localiza-se em Santana e oferece uma vista única sobre a Rocha do Navio ou ilhéu da Viúva, sobre o mar e todo o recortado da costa norte até à Ponta de São Lourenço. A partir do miradouro podemos aceder à Reserva Natural do Sítio da Rocha do Navio, a pé ou de teleférico.

  • RB de Santana

    Miradouro da Vigia

    O Miradouro da Vigia, localizado em São Jorge permite vislumbrar o litoral este da costa norte e as freguesias do Arco de São Jorge, Ponta Delgada, Seixal e Porto Moniz. Podemos ainda observar a Ponta de São Lourenço e constitui um local importante relativamente à observação de cetáceos marinhos.

  • RB de Santana

    Miradouro das Cabanas

    Em São Jorge, o Miradouro das Cabanas, sobranceiro ao Arco de São Jorge, oferece vistas amplas da costa norte. Nos dias claros pode observar-se a ilha do Porto Santo.

  • RB de Santana

    Miradouro das Cruzinhas

    O Miradouro das Cruzinhas situa-se na zona mais alta da freguesia do Faial e permite observar o vale da Ribeira Seca, bem como uma mancha muito interessante da Floresta Laurissilva.

  • RB de Santana

    Miradouro das Eiras

    O Miradouro das Eiras localizado na freguesia da Ilha, permite uma vista fantástica para o vale de ribeira, onde destacamos a cobertura por Floresta Laurissilva.

  • RB de Santana

    Miradouro das Empenas

    O Miradouro das Empenas, localizado na estrada da Achada do Teixeira após o Miradouro do Picarouto, oferece vistas sobre São Jorge, Ponta de São Lourenço e Porto Santo nos dias de melhor visibilidade.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Miradouro das Flores

    O Miradouro das Flores localizado na zona oeste da ilha, oferece uma magnífica vista sobre o Porto Santo e sobre a praia e permite uma vista sobre a praia da Calheta, os ilhéus de Ferro, da Cal e de Cima.

  • RB Transfronteiriça - Gerês-Xurés

    Miradouro de Castro Laboreiro

    Do miradouro de Castro Laboreiro abre-se uma perspetiva panorâmica sobre o vale do Laboreiro e sobre a Serra da Peneda, uma paisagem de inegável beleza que nos permite perceber algumas das tradições da cultura castreja. Ao fundo, no vale, é possível de identificar várias inverneiras, rodeadas de lameiros e bosques de carvalho. A norte, observamos as brandas, O Castelo de Castro Laboreiro, iniciado na Idade do Ferro enriquece a paisagem, sendo uma importante herança do património edificado e cultural da região.

  • RB de Santana

    Miradouro de Nossa Senhora dos Bons Caminhos

    O Miradouro de Nossa Senhora dos Bons Caminhos situado na estrada regional que liga o Faial a Santana permite vislumbrar o litoral da costa norte, a freguesia do Faial e a Penha d’Águia.

  • RB de Santana

    Miradouro do Cabeço do Resto

    O Miradouro do Cabeço do Resto, situa-se na freguesia da Ilha em Santana. Do miradouro temos vistas amplas sobre o Concelho de Santana.

  • RB de Santana

    Miradouro do Cabo Aéreo

    O Miradouro do Cabo Aéreo situa-se na freguesia de São Jorge e oferece vistas sobre o litoral da costa norte e sobre a freguesia. O Cabo Aéreo, consiste num cabo utilizado em tempos idos no transporte de materiais e produtos agrícolas, como a cana-de-açúcar que era transportada até aos engenhos localizados junto ao mar.

  • RB de Santana

    Miradouro do Curtado

    O Miradouro do Curtado está localizado na estrada regional de aceso ao Concelho de Santana e permite vislumbrar a freguesia do Faial, Penha d’Águia e Ponta de São Lourenço.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Miradouro do Furado Norte

    No extremo Oeste da ilha localiza-se o Miradouro do Furado Norte, próximo da Ponta da Canaveira. As vistas são amplas sobre o ilhéu de Ferro, (dista apenas 400 metros), ilhéu de Baixo ou da Cal e nos dias limpos pode-se observar parte a Costa Norte da ilha da Madeira. A sua localização a oeste permite disfrutar do entardecer e do pôr do sol.

  • RB de Santana

    Miradouro do Guindaste

    O Miradouro do Guindaste situa-se numa das vertentes da foz da Ribeira do Faial a partir do qual se pode observar o litoral norte Penha d’Águia, foz da Ribeira do Faial e as formações basálticas em disjunção prismática ali presentes, bem como a Ponta de São Lourenço e ilha do Porto Santo.

  • RB de Santana

    Miradouro do Lombo dos Palheiros

    O Miradouro do Lombo dos Palheiros está localizado junto ao cemitério de São Roque do Faial e permite uma vista muito interessante da Penha d’Águia e São Roque do Faial.

  • RB de Santana

    Miradouro do Núcleo de casas Típicas de Santana

    O Miradouro do Núcleo de casas Típicas de Santana, localizado junto ao edifício da Câmara Municipal de Santana, permite uma vista sobre os campos agrícolas de Santana.

  • RB de Santana

    Miradouro do Picarouto

    O Miradouro do Picarouto, localiza-se no Parque do Pico das Pedras, na estrada da Achada do Teixeira. A partir daqui podemos observar São Jorge, a Ponta de São Lourenço e a Penha d’Águia no Porto da Cruz.

  • RB de Santana

    Miradouro do Pico

    O Miradouro do Pico, situa-se nas encostas da Ribeira de São Jorge e oferece uma vista sobre a foz da Ribeira de São Jorge e sobre o complexo balnear de São Jorge.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Miradouro do Pico Castelo

    O Miradouro do Pico Castelo, situado no Pico do Castelo é um local de fácil acesso, através de estrada calçada em muito bom estado. Dali pode-se observar a praia, o centro da cidade, os ilhéus da Cal e de Cima.

  • RB de Santana

    Miradouro do Pico Ruivo

    O Miradouro do Pico Ruivo, localiza-se no ponto mais alta da ilha da Madeira e permite vistas fantásticas da ilha da Madeira onde destacamos o vale do Curral das Freiras, concelho de Câmara de Lobos, Santana, Ribeira Grande e Ribeira de São Jorge, Ponta de São Lourenço, Porto Santo e ilhas Desertas.

  • RB de Santana

    Miradouro do Redondo

    O Miradouro do Redondo está situado no topo de uma montanha no Arco de São Jorge e permite uma vista ampla sobre o Arco de São Jorge e sobre os terrenos cultivados, onde se destacam as vinhas.

  • RB de Santana

    Miradouro do Ribeiro Frio

    O Miradouro do Ribeiro Frio, integra as encostas verdes da costa norte e permite uma vista maravilhosa sobre o Ribeiro Frio.

  • RB de Santana

    Miradouro dos Balcões

    O Miradouro dos Balcões situa-se no final do percurso pedestre dos Balcões, no Ribeiro Frio. Nos dias de boa visibilidade oferece vistas espetaculares sobre a Fajã da Nogueira e toda a encosta de Floresta Laurissilva, até aos picos mais altos da ilha da Madeira.

  • RB da Ilha Graciosa

    Moinhos de vento

    Os moinhos de vento são um ícone da Ilha Graciosa e estão associados à designação da ilha Graciosa como o “Celeiro dos Açores”.  Os moinhos mais usuais apresentam um estilo nórdico, com a cúpula ou copa vermelha, muito semelhantes aos moinhos suecos e ingleses.  Foram introduzidos na ilha nos finais do século XIX e coincidem com o período do comércio da laranja com a Inglaterra. Atualmente muitos dos moinhos foram restaurados e adaptados para o turismo rural, uma vez que deixaram de ter a sua função original.

  • RB Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional

    Monsanto

    A aldeia de Monsanto situa-se a nordeste das Terras de Idanha, na encosta de uma elevação escarpada. Neste local observam-se registos da presença humana desde o paleolítico. Os vestígios arqueológicos dão conta de um castro lusitano e da ocupação romana no denominado campo de S. Lourenço, no sopé do monte. Para além das Paisagem de pedra, a Aldeia de Monsanto, assenta nas lajes de granito, protegida pelas pedras e muralhas de defesa, contra os mouros e contra os espanhóis. A Aldeia de Monsanto apresenta uma vasta rede de ruelas e veredas, ladeadas de casas, palheiros e furdas. Aqui distinguem-se vários palacetes brasonados, a Torre de Lucano, a Igreja da Misericórdia, a Torre do Pião, a Capela de S. Miguel.

  • RB de Castro Verde

    Montado

    O montado é representado por pequenas manchas dispersas no território e compreende cerca de 13% da área total da RBCV. Trata-se de um sistema agroflorestal tipicamente mediterrânico e é constituído, maioritariamente, por azinheiras (Quercus rotundifolia) e alguns sobreiros (Quercus suber), podendo o sub-coberto ser aproveitado para o cultivo de cereais de sequeiro em rotação com pousios/pastagem, ou apenas como pastagem para ovinos e/ou bovinos.

  • RB da Ilha Graciosa

    Monte da Nossa Senhora da Ajuda

    A Praça de Touros da ilha Graciosa, na Vila de Santa Cruz da Graciosa está inserida na caldeira de um vulcão inativo conhecido como Monte da Nossa Senhora da Ajuda. Neste espaço ocorrem as touradas que decorrem no espaço natural da caldeira, em forma de anel.

  • RB da Ilha Graciosa

    Monte de Nossa Senhora da Ajuda

    A Ermida de Nossa Senhora da Ajuda, datada do final do século XV, localiza-se no sopé do Monte de Nossa Senhora da Ajuda. É considerada como um exemplar relevante da arquitetura fortificada. A sua localização protege-a dos ventos costeiros e no seu interior destacam-se dois painéis de azulejos datados de 1751 e uma imagem datada do século XVIII. A Ermida permite uma vista privilegiada sobre a Vila de Santa Cruz da Graciosa.

  • RB Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional

    Monte de São Martinho

    O Monte de São Martinho destaca-se na paisagem através do seu cabeço planáltico de formação quartzítica, coberto por uma densa vegetação endógena. É um local onde, do seu ponto mais alto, se avista a vastidão da planície do Vale do Tejo e a cidade de Castelo Branco, que dista poucos quilómetros. No monte regista-se a presença romana na região e vestígios do passado pré-histórico. Aqui têm sido encontrados desde o início do Séc. XX, artefactos arqueológicos importantes, como uma barragem romana junto à Capela de Srª de Mércoles, três estelas epigrafadas da Idade do Bronze, fragmentos cerâmicos e estruturas arquitetónicas do Período Romano. O Monte de São Martinho situa-se no chamado “Triângulo Arqueológico de Castelo Branco”, que engloba a área entre este e as capelas da Srª de Mércoles e de Santa Ana.

  • RB da Ilha das Flores

    Morro Alto e oPico da Sé

    O Morro Alto e o Pico da Sé são duas zonas florestais da ilha das Flores classificadas como Reserva Natural. Estas duas zonas são um espaço único e contam com uma área de cerca de 1573 hectares e inclui o ponto mais elevado da ilha a 914 metros de altitude, onde se verifica uma grande diversidade de fauna e flora. Apresentam uma geomorfologia peculiar, marcada pela presença das caldeiras Branca, Negra, Comprida e Seca. O clima atlântico húmido funciona está na base da origem da “zona dos nevoeiros” com ventos muito fortes e elevada pluviosidade. Nesta zona podem observar-se turfeiras florestadas dominadas por cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), que constituem a maior floresta de cedro-do-mato dos Açores. Estas turfeiras estendem-se ao longo de espessos e contínuos tapetes de musgão (Sphagnum spp.), o que confere a esta zona alta um aspeto peculiar e distinto do resto da paisagem da ilha. É também uma zona importante para muitas aves migradoras como a garça-branca-pequena (Egretta garzetta) e o garajau-comum (Sterna hirundo), sendo este o local de maior concentração desta espécie no interior da ilha.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Pico Ana Ferreira

    O Pico Ana Ferreira, onde se pode observar uma antiga pedreira com colunas basálticas de disjunção prismática, apresenta colunas quase perfeitas, de elevado valor estético e didático. Esta estrutura cinzenta, teve origem nom momento de arrefecimento do magm. A erosão do material que circunda a rocha consolidada, deixou visível o interior da conduta vulcânica e das colunas basálticas. É um geosítio de um elevado valor paisagístico e que revela elementos característicos de florestas húmidas, registando-se a presença de espécies endémicas como o caso do gastrópode Leiostyla ferraria, exclusiva do Pico de Ana Ferreira. No topo do Pico Ana Ferreira podemos visitar várias grutas assim como disfrutar das vistas amplas sobre a praia do Porto Santo, no lado sul e a norte a Fonte d’Areia e costa norte das ilhas do Porto Santo e Madeira.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Pico Branco

    O Pico Branco, localizado na zona este da ilha do Porto Santo, tem uma altitude de 450m. O acesso ao Pico Branco faz-se por um trilho de cerca de 2,7 km, desde a Serra de Fora e que termina na Terra-chã, no topo do pico. Na Terra-chã, está disponível uma casa de apoio à investigação científica. Ao logo do percurso podemos observar para além das Paisagem naturais e humanizadas, elementos geológicos relevantes, bem como uma fauna e flora muito ricas. A paisagem pode ser observada a partir dos muitos locais com vista desafogada, como por exemplo, seguindo de este para oeste, o calhau da Serra de Dentro, o Pico do Concelho, o Ilhéu de Cima, o Pico do Maçarico, a Portela, a Rocha de Nossa Senhora, a cidade Vila Baleira, parte da praia, o Pico Ana Ferreira, o Espigão dos Morenos, a Calheta e o Ilhéu de Baixo.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Pico Branco e a Terra-chã

    O Pico Branco e a Terra-chã, constituem um Sítio da Rede Natura 2000, com espécies incluídas na Directiva Habitats. Ao nível da flora destacamos a urtiga (Urtica portosanctana), Erisimum arbuscula, molarinha (Fumaria muralis subsp. Muralis var. laeta) e a Vicia costae. Na fauna particular atenção para as aves marinhas como a cagarra (Calonectris diomedea borealis) e o garajau (Sterna hirundo) e para os moluscos terrestres como a Lemniscia michaudi.

  • RB das Fajãs de São Jorge

    Pico da Esperança

    O Pico da Esperança e o Planalto Central localiza-se na cordilheira vulcânica central da reserva, no concelho de Velas e inclui o ponto mais alto de São Jorge, o Pico da Esperança, com 1053 metros de altitude. Nesta paisagem é possível observar diversos alinhamentos vulcano-tectónicos, destacando-se o Pico da Esperança e o Morro Pelado, que possui o algar vulcânico mais profundo dos Açores, com 140 metros de profundidade. É um local rico em biodiversidade, que inclui diversas lagoas interiores e turfeiras que favorecem a ocorrência de várias espécies endémicas.

  • RB de Santana

    Pico Redondo

    No concelho de Santana várias formações geológicas revestem-se de particular interesse paisagístico, como é o caso do Pico Redondo, no Arco de São Jorge e o Pico da Boneca, um cone de escórias vulcânicas localizado entre a Ponta do Clérigo e o Ilhéu da Viúva.  O transporte e deslizamentos dos materiais vulcânicos originou depósitos de vertente, aluviões, praias de calhau rolado e fajãs.

  • RB de Santana

    Pico Ruivo

    O Pico Ruivo é o ponto mais alto da ilha, a partir do qual se consegue ter uma panorâmica geral sobre o Maciço Montanhoso Central. Os diversos miradouros localizados nos trilhos que atravessam a cordilheira de montanhas e proporcionam magníficas vistas sobre os diversos aparelhos vulcânicos, diques, filões e Paisagem. Possuí um elevado interesse paisagístico, com sítios Rede Natura 2000, onde a vegetação é maioritariamente composta por Urze (Erica arborea), capaz de suportar ventos fortes e as variações climatéricas comuns nesta área. O acesso ao Pico Ruivo, no concelho de Santana, faz-se a partir da Achada do Teixeira, através de um trilho seguro e muito acessível, em excelente estado de conservação.

  • RB Transfronteiriça - Gerês-Xurés

    Planalto da Mourela

    O Planalto da Mourela é um dos locais mais notáveis da RBTGX. O Planalto da Mourela encontra-se envolvido por pequenas aldeias e por uma considerável diversidade de recursos naturais e culturais. A paisagem encontra-se marcada pela interação do Homem com o meio ambiente, como são as construções e as zonas de cultivo ainda em utilização. A presença de animais de grande porte, é uma constante sendo a maioria bovinos, existindo uma íntima relação entre a criação de gado e as tradicionais práticas agrícolas, que muito contribuem para moldar a paisagem. É um repositório vivo das práticas associadas aos sistemas agrários tradicionais, onde as técnicas de gestão do território perpetuam e continuam a marcar o quotidiano das populações e da paisagem. No planalto observam-se também áreas naturais encharcadas de turfeiras, onde florescem as bolas-de-algodão e os matos das áreas mais planas, ocupados pelas cores das giestas e das urzes.

  • RB Transfronteiriça Gerês/Xurés

    Planalto de Castro Laboreiro

    O Planalto de Castro Laboreiro, localizado no extremo noroeste do Parque Nacional da Peneda-Gerês, no concelho de Melgaço, é um dos ex-libris da RBTGX. A freguesia de Castro Laboreiro é uma das freguesias mais emblemáticas existentes em Portugal, resultado de um isolamento que sofreu no passado e que permitiu que chegasse aos nossos dias um importante património, como a necrópole megalítica do Planalto de Castro Laboreiro, a ponte da Cava da Velha, o castelo de Castro Laboreiro e o pelourinho. A paisagem e modo de vida das populações, está ainda hoje marcado por um forte espírito comunitário e por um sistema de ocupação do território muito particular – as brandas e as inverneiras. As brandas (aldeias em terras elevadas e soalheiras) e as inverneiras (aldeias em vales abrigados), constituem um importante património edificado e cultural. As migrações para as brandas ou para as inverneiras, estão associadas às condições climatéricas e eram praticadas sazonalmente, pelas populações da região, em busca das melhores condições para o gado e para a agricultura.

  • RB de Paul do Boquilobo

    Planície aluvionar

    Paisagem plana e espraiada das lezírias do Tejo. A planície inicia-se a norte do seu território, onde se constituí por zonas inundáveis atravessadas pelos Rios Tejo e Almonda. A planície é delimitada por terrenos de vegetação xerófila, característicos de habitats de charneca e terras de espargal, onde abundam os pastos férteis e os recursos agropecuários. Esta é recortada por galerias ripícolas onde predominam o freixo (Fraxinus excelsior) e os salgueiros (Salix alba, Salix fragilis, Salix rubens), acompanhando uma complexa rede de linhas de água e valas de drenagem, delimitando as várzeas. Na zona oeste da RBPB, a tradicional ocupação por montado e olival embora ainda presente, tem vindo a ser substituída em boa parte por povoamentos florestais e culturas arvenses de regadio.

  • RB das Fajãs de São Jorge

    Poça Simão Dias

    A Poça Simão Dias, na Fajã do Ouvidor, é a maior piscina natural da ilha e é caracterizada pelo contraste entre o paredão negro do basalto de 400m e o azul da sua água. Trata-se de uma área de interesse geológico e muito procurada na época de verão, de fácil acesso.

  • RB da Ilha das Flores

    Poço da Ribeira do Ferreiro

    O Poço da Ribeira do Ferreiro, está situado na freguesia da Fajã Grande e integra a Zona da Reserva Florestal do Morro Alto, uma área destinada a proteção ambiental e preservação permanente. O Poço da Ribeira do Ferreiro consiste numa lagoa formada junto do sopé duma falésia e alimentada por várias cascatas, sendo considerado por muitos um local paradisíaco e de paragem obrigatória na ilha, representado um dos ex-libris da RBIF.

  • RB da Ilha do Corvo

    Ponta do Marco

    A Ponta do Marco, um geosítio prioritário, localiza-se no extremo noroeste da ilha do Corvo. Consiste numa elevada falésia litoral moldada pela erosão marinha, associada ao principal vulcão da ilha. As suas arribas são elevadas e escarpadas, com alturas entre os 500 a 610 m. Os ilhéus do Marco e do Torrão, integram este geosítio e estão separados da ilha devido a mecanismos de erosão. Estes ilhéus, muito procurados por mergulhadores experientes, concentram uma abundante diversidade de peixes de fundo como meros (Epinephelus marginatus), badejos (Mycteroperca fusca) e ratões (Dasyatis pastinaca).

  • RB das Berlengas

    Ponta do Trovão

    O sítio da Ponta do Trovão, localizado na fachada norte da Península de Peniche, possui o melhor registo mundial da transição entre os intervalos de tempo Pliensbaquiano-Toarciano. Este reconhecimento ficou patente na classificação, em dezembro de 2014, pela International Commission on Stratigraphy da International Union on Geological Sciences, da Ponta do Trovão como Global Boundary Stratotype Section and Point (GSSP) do Toarciano (Jurássico Inferior), permitindo que hoje seja um local muito procurado a nível mundial pela sua importância geológica.

  • RB das Fajãs de São Jorge

    Ponta dos Rosais

    A Ponta dos Rosais e Ilhéus, no extremo noroeste da ilha, é contornada por arribas rochosas com mais de 200 metros de altura, terminando em ponta muito afilada que se assemelha à proa de um navio. Devido às suas características geológicas e aos fatores naturais presentes, acolhe uma diversidade de espécies de flora e fauna, onde se destacam sobretudo as aves marinhas nidificantes. Esta é caracterizada por altas e declivosas falésias costeiras e vários ilhéus, apresentando uma imponente ponta rochosa que se prolonga para noroeste na zona marinha adjacente, sob a forma de uma cordilheira vulcânica submarina. É um local singular pelos seus valores geológicos e recursos faunísticos e florísticos.

  • RB Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional

    Portas de Almourão

    As Portas de Almourão situam-se entre a aldeia do xisto da Foz do Cobrão (Vila Velha de Ródão) e Sobral Fernando (Proença-a-Nova). As Portas do Almorão são uma garganta do rio Ocreza, uma ocorrência geológica, resultado da atuação das forças tectónicas, das alterações químicas e da erosão que ocorrem desde há 250 milhões de anos. Tal como as Portas de Ródão, constituem um geosítio classificado no Geoparque Naturtejo. Esta diversificada paisagem geológica suporta ecossistemas muito bem preservados, que albergam uma importante área de nidificação de aves de rapina e outras espécies muito importantes. Percorrer o Caminho do Xisto de Foz do Cobrão, é uma das formas recomendadas para conhecer melhor a paisagem singular que rodeia as Portas de Almourão, assim como visitar o miradouro criado junto á aldeia.

  • RB Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional

    Portas de Ródão

    As Portas de Ródão são uma formação geológica resultante da interseção do relevo quartzítico com o curso do rio Tejo, nos concelhos de Vila Velha de Ródão e de Nisa. As Portas do Ródão, estão encaixadas na Serra do Perdigão e foi escavada pelo rio Tejo, criando um estrangulamento no curso da água com 45 metros de largura. É uma área protegida onde se observam valores geológicos, paisagísticos, arqueológicos, históricos e biológicos, destacando-se a fauna, a avifauna e a flora e ainda o Complexo de Arte Rupestre do Vale do Tejo. Nesta região, as margens do rio Tejo atraíram populações humanas, deixando vários vestígios das mais antigas comunidades de que há memória na Península Ibérica. Ao longo dos séculos, na região das Portas de Ródão verificaram-se muitos movimentos militares, relacionados sobretudo com a defesa do território.

  • RB da Ilha Graciosa

    Porto Afonso

    O Porto Afonso é um porto de pesca situado na freguesia de Guadalupe, concelho de Santa Cruz da Graciosa. É um local de particular interesse dada a natureza geológica que ali se pode observar, com as arribas altas e calcinadas e onde as camadas geológicas apresentam várias tonalidades de cores que variam desde o cinza da rocha ao vermelho das escórias de bagacina.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Porto das Salemas

    O Porto das Salemas é uma pequena enseada, localizada próxima da Fonte da Areia na costa norte da ilha. As suas piscinas naturais em maré baixa criam uma paisagem diferenciada no Porto Santo. Constitui um dos melhores locais para nadar na costa norte da RBPS, ao qual se alia a interessante riqueza geológica.

  • RB Transfronteiriça Gerês/Xurés

    Prados de lima

    Os prados de lima (lameiros) ocupam uma posição de destaque na paisagem agrícola de montanha da RBTGX e são resultado do aproveitamento para pastagem de áreas com fraca aptidão agrícola, quer pelo declive das encostas quer pela superficialidade do nível freático, quer ainda por serem locais sujeitos a períodos de geadas tardios.

  • RB das Berlengas

    Praia do Carreiro do Mosteiro

    A Praia do Carreiro do Mosteiro situa-se na ilha da Berlenga Grande, na encosta sul da chamada Ilha Velha, junto ao ancoradouro. Neste local existiu o Mosteiro da Misericórdia. É a praia mais central da ilha, situando-se na enseada do cais marítimo que liga o arquipélago à cidade de Peniche, onde se encontra a Reserva Natural das Berlengas. Existem outras praias na zona continental da RBB com elevado potencial para a prática do surf, para a observação de aves e observação de património geológico, como é o caso da praia do Portinho da Areia do Norte, Praia da Gâmboa, praia de Peniche de Cima e Praia da Cova da Alfarroba.

  • RB da Ilha do Porto Santo

    Praia do Porto Santo

    A praia do Porto Santo, ex-libris de toda a RBPS, principal polo de atração da ilha. A praia do Porto Santo, estende-se sem interrupção ao longo de 9 km na costa sul da ilha do Porto Santo. A ilha é denominada por “Ilha Dourada”, devido à paisagem que a sua praia ostenta, de uma tonalidade amarelada, consequência de substratos arenosos do tipo duna, dunas fósseis e placas sobre-elevadas de arenitos. Com grãos de características únicas no contexto nacional, associadas à sua génese e aos processos geológicos que estiveram na base da sua formação, durante milhares de anos. As areias possuem propriedades terapêuticas que lhe são reconhecidas no tratamento de problemas ortopédicos e de circulação, aportando à RBPS uma importância e atratividade acrescida. O clima estável e seco, com muito sol durante todo o ano e um mar cálido de águas límpidas e tranquilas, fazem com que a praia seja o principal atrativo turístico e o motor económico da ilha.

  • RB de Santana

    Praia Ribeira do Faial

    Na freguesia do Faial destacamos a praia Ribeira do Faial, uma praia de calhau, onde podemos encontrar uma piscina natural e diversos espaços de lazer associados, que ostenta a Bandeira Azul desde 2005, símbolo da sua qualidade ambiental.

  • RB de Santana

    Reserva Natural do Sítio da Rocha do Navio

    O Reserva Natural do Sítio da Rocha do Navio, inclui 6 km de orla costeira, englobando falésias, fajãs, grutas submersas e semi-submersas, praias e o ilhéu da Rocha do Navio ou Ilhéu da Viúva e ilhéu de São Jorge. O Sítio da Rocha do Navio consiste num sítio que se reveste de valor natural, científico e cultural, onde se destaca o património botânico.

  • RB de Santana

    Ribeiro Frio

    O Ribeiro Frio, na freguesia de São Roque do Faial, representa um local de grande importância, onde facilmente se acede à floresta Laurissilva e a levadas. No Ribeiro Frio destacamos o Parque Florestal, que para além da função conservacionista, reveste-se de particular importância pelo papel fundamental que desempenha ao nível da divulgação deste património único.

  • RB de Paul do Boquilobo

    Rio Almonda

    O rio Almonda é ladeado por várzeas que assumem o papel de pequenas lezírias que determinam a singularidade da paisagem onde se destaca a vegetação aquática. A região do rio Almonda reveste-se de particular importância para a manutenção da fauna aquática da RBPB, o Paúl do Boquilobo.

  • RB Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional

    Rio Erges

    O rio Erges, é a fronteira com Espanha, desde Vale Feitoso, desagua no Tejo, perto do Rosmaninhal. É um rio tipicamente mediterrânico e durante grande parte do seu troço o rio corre encaixado. O rio Erges, no contato com as formações metasedimentares estreita-se e atinge uma profundidade de cerca de 130 metros. No rio Erges, a erosão originou três gargantas, sendo o denominado canhão fluvial, o maior afloramento rochoso de origem granítica, na região do Tejo Internacional.  Ao longo dos canhões, a paisagem envolvente revela um mundo rural, marcado pela agricultura e pastorícia, onde se destacam moinhos e azenhas, entre os quais a azenha do Roque e o moinho das Freiras, que funcionavam com a água proveniente do Erges.

  • RB Transfronteiriça Gerês/Xurés

    Rio Froufe

    O rio Froufe, nasce na Serra Amarela e a ribeira da Carcerelha, marcam a paisagem de forma preponderante na zona da Ermida, formando um vale profundo. Na encosta destacam-se os socalcos da extensa área agrícola e os regatos, cursos de água alimentados pelas nascentes que ladeiam o vale e que devido ao declive acentuado alimentam os ribeiros circundantes. Os antigos caminhos rurais que ligavam as povoações, permitem atualmente aceder às várias quedas de água e às lagoas de águas cristalinas, muito aptas para o desporto de natureza.

  • RB da Ilha das Flores

    Rocha dos Bordões

    A Rocha dos Bordões está localizada na freguesia dos Mosteiros, no concelho de Lajes das Flores. A Rocha dos Bordões consiste num conjunto de grandes colunas verticais de basalto que lembram bordões feitos de pedra. Implantada na parte sudoeste da ilha, nas proximidades da estrada entre Mosteiro e Lajedo, esta estrutura geológica corresponde a uma disjunção prismática ou colunar, associada ao arrefecimento de uma escoada lávica traquibasáltica. Estas colunas têm cerca de 20 m de altura e apresentam-se bem preservadas, tendo em conta a idade da escoada lávica, de aproximadamente 570.000 anos. A Rocha dos Bordões, um acidente geológico único do seu género no arquipélago dos Açores, pode ser observada desde a estrada que a envolve, em especial a partir do Miradouro da Rocha dos Bordões.

  • RB Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional

    Serra da Gardunha

    A Paisagem Protegida Regional da Serra da Gardunha apresenta uma elevada diversidade biológica, estreitamente ligada à sua geomorfologia e litologia, com vários afloramentos graníticos, de elevado valor geológico. Estas características juntamente com a hidrogeologia da região, condicionam o uso do solo por parte das populações humanas, mas favorecem uma biodiversidade rica, que se traduz na presença de vários endemismos.

  • RB Transfronteiriça Gerês/Xurés
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